segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Proposta Curricular de Língua Portuguesa da SEE






Ensino Médio (em breve)
Os esforços feitos até o momento foram insuficientes para garantir a aprendizagem dos alunos nos níveis desejados, como demonstram os resultados do SAEB (hoje PROVA BRASIL - SAIBA MAIS aqui, no post "SAEB e da PROVA BRASIL ", logo abaixo), do ENEM e avaliações internacionais. É preciso reconhecer ainda que propostas curriculares bem formuladas, diretrizes, ou mesmo os PCNs, demandam um gigantesco esforço complementar centrado na escola e na figura do professor.
Entretanto, ao propor, coordenar e avaliar o desenvolvimento curricular, a Secretaria de Educação do Estado para dar continuidade aos esforços anteriores e completar o percurso final entre as diretrizes, parâmetros e propostas didáticas, explicitadas nas diversas práticas realizadas nas salas de aula e nas escolas troxe uma proposta que irá merecer nosso estudo, reflexão e avaliação.
Nossos olhares cuidadosos a respeito das orientações que permeiam os trabalhos, em sala de aula, com a disciplina de Língua Portuguesa e da Proposta Curricular apresentada pela SEE: Desde 1998, os PCNs apontam para um trabalho com gêneros do discurso (embora traga a Teoria textual, que pode e deve ser trabalhada dentro dos gêneros); temos tido orientações e cursos seguindo a linha Bakhtiniana, contudo ao ler a Proposta Curricular (Preliminar )de Língua Portuguesa muito me entristeceu saber que voltamos a trabalhar com Tipologia Textual (fragmentar o discurso?). Pude perceber, como exemplo que : pedem "situações de comunicação" num trabalho vinculado a "Textos Narrativos", não seria melhor enfatizar a situação de comunicação elencando gêneros contextualizados? A ênfase da proposta está na Teoria da Tipologia Textual, e em conteúdos gramaticais, sendo que deveríamos destacar o trabalho com os gêneros para o domínio da língua como instrumento de comunicação e interação. Outra dúvida é em relação à "Gramática Normativa" como objeto de estudo. Estes conteúdos deveriam aparecer, em sala de aula, para melhorar a instrumentalização da língua , e como facilitadores do gênero (objeto de estudo) em uso social, não concordam?
Penso que a Proposta apresenta um texto complicador na medida que traz, assim como os PCNs,no início, as duas teorias abordadas aleatóriamente.
Acreditava que, agora, o nosso Norte seria efetivar o trabalho com a leitura de Bernard Schneuwly e Joaquim Dolz (1995) sobre a teoria do discurso de MIKHAIL BAKHTIN, assim com a leitura de Kátia Lomba Bräkling e Roxane Helena Rodrigues Rojo . Todos foram as referências dos cursos que a própria Secretaria tem nos proporcionado........o que será que os professores acharão disso tudo?!!!!!
Katty

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Katty Rasga