sexta-feira, 23 de março de 2012

HOMENAGEM


Morreu na tarde desta sexta-feira (23), aos 80 anos de idade, o humorista Chico Anysio.


terça-feira, 13 de março de 2012

Programa Práticas de Leitura e Escrita na Contemporaneidade - 1ª Edição/2012


1. ADRIANA DE ANDRADE COSTA
2. ADRIANA MARANHÃO DA SILVA
3. ALESSANDRA OLIVEIRA AUGUSTO DA COSTA
4. Ana Lúcia Pinheiro da Silva
5. ANA MARIA MINARI DE SIQUEIRA
6. ANDREIA DOS SANTOS ALMEIDA
7. ANDREIA SANTOS PEREZ
8. CAMILO DE LELIS AMARAL
9. CLEYDE ALVES LINS AMBRÓSIO -EE N N Monteiro
10. DALMO DE CASTRO MORAES
11. DENISE MARQUES PEREIRA CARDOSO
12. EDNA MOREIRA DOS SANTOS
13. EDSON LOPES CASSIMIRO
14. ERICA MARCONDES AMANCIO
15. EVELYN MAYRA DE ANDRADE
16. Geni Batista Lanfranchi
17. Ivanilda Bezerra da Silva Van
18. JÚLIO ARAÚJO CORDEIRO DO VIZO
19. KATIA DO CARMO PEREIRA
20. LENILMA DE PAULA SILVA
21. MANON ROSA FERNANDES E SILVA
22. MARCILENI APARECIDA ALVES DOS SANTOS
23. MARCOS DE MOURA ALBERTIM PCOP Jacareí
24. MARIA CRISTINA CUNHA RIONDET COSTA
25. MARIA ISABEL DE MAGALHÃES
26. MARINA VIEIRA CAMPOS
27. MARLENE RIBEIRO
28. Monica Rosa de Araujo da Silva
29. QUELIT ANDREA CARNEIRO DE OLIVEIRA- EE Francisco Pereira
30. RAFAEL MACHADO
31. RITA DE CASSIA SAMPAIO PEREIRA
32. ROSANGELA NICOLAY FREITAS
33. ROSELENE MARIA DA COSTA
34. ROSEMARI YUKIE YANISHI ALVES
35. Silvana De Vitta Martins - EE Pedro Mazza
36. SILVIA HELENA SYPRIANO BERNARDES
37. Ticiana Andrea da Silva
38. ZENILDA RAIMUNDO TIBURCIO ALVES

quinta-feira, 8 de março de 2012

MULHERES DE CHICO

Já se tornou lugar comum afirmar que, quando se trata de psicologia da alma feminina, só Machado de Assis é páreo para Chico Buarque de Hollanda.
É vastíssimo o elenco das mulheres de Chico mas, aqui, vamos nos concentrar em algumas delas, escolhidas pelo afeto e pela poesia.
A primeira mulher de Chico que o Brasil conhece é a dona de casa complacente de “ Com açúcar e com afeto”(“fiz seu doce predileto/pra você parar em casa, qual o quê!”), espécie de “Amélia rediviva” disposta a relevar todos os deslizes do seu homem para não perder seu amor.Mais ou menos aparentada dessa mulher passiva, é a próxima musa, Carolina,a contemplativa.Por
ela passava a rosa, a estrela, o barco, mas Carolina persistia trancada no seu mundo sem nada perceber.


E eis que nos aparece a primeira mulher de atitude. A que toma a iniciativa e abandona o homem, fazendo um estrago danado no seu coração e no seu mundo. A Rita(“levou os meus planos, meus pobres enganos/os meus vinte anos, o meu coração…”) é meio musa e anti-musa, porque nem passiva, nem contemplativa, é capaz de puxar o tapete do amado, tema e situação muito raros
numa MPB predominantemente machista de então.


A vida gira e o mundo roda.A partir do final da década de 60 e nos anos subseqüentes,o movimento feminista acelera o seu ritmo mundo afora propondo não apenas mudanças nas relações sociais e nas discrepantes oportunidades entre os gêneros;sugeria uma nova sensibilidade feminina e um outro código de ética afetivo entre parceiros que comungam sonhos e pesadelos.Já não cabe aqui o estereótipo da mulher sofredora quando a relação acaba.Da mulher condenada a um vale de lágrimas de pois de perder seu homem. E Chico responde a tudo isso com a inesquecível personagem de “ Olhos nos olhos”: “Olhos nos olhos/quero ver o que você faz/ao sentir que sem você/eu passo bem demais”.

E nessa esteira da mulher liberada, sem as amarras de séculos e séculos de submissão machista, de uma mulher que constrói uma nova persona social, conhecemos a figura feminina que já não tem recatos nem pudores de confessar, em público, “ a pegada” sexual do seu homem e os caminhos cruzados de erotismo e poesia: “O meu amor/tem um jeito manso que é só seu…/ desfruta do meu corpo/como se meu corpo fosse sua casa, ai!”.

Ufa! O universo feminino de Chico só cabe numa enciclopédia, ou só o Google dá conta.Entretanto, nessa homenagem especial à mulher, que aqui fazemos ,vamos , ainda, e por fim, recorrer a Chico.Para ele, a mulher, qualquer mulher,mas nessa canção denominada Januária é aquela que tem o poder supremo capaz de fazer a natureza curvar-se à sua presença.Diante da qual, “ até o mar faz maré cheia/pra chegar mais perto dela”.

Mulheres, o poder é vosso! Parabéns pelo 8 de Março e por todos os dias.

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LANÇAMENTO DA 3ª EDIÇÃO DA OLIMPÍADA DE LÍNGUA PORTUGUESA
EM 19 DE MARÇO DE 2012
ALMANAQUE: O Na Ponta do Lápis nº 17 já chegou às escolas e à Comunidade Virtual. Acesse ele e outros números da publicação disponíveis para download

Em 2010...
a Coleção foi enviada para todas as escolas públicas do Brasil. Como resultado, são 5.445 municípios com pelo menos uma escola inscrita e 4.529 municípios que assinaram o termo de adesão à Olimpíada. Ao todo, entre escolas municipais e estaduais, inscreveram-se 55.570 estabelecimentos de ensino e 130.650 professores da rede pública brasileira.

terça-feira, 6 de março de 2012

Planejamento

O problema da avaliação percebido a partir da década de 60 apontou:
- os enormes estragos da prática classificatória e excludente:
- elevados índices de reprovação e evasão,
- baixa qualidade da educação, tanto na apropriação do conhecimento como na formação de uma cidadania ativa e crítica.

O professor, em geral:
- espera sugestões, propostas, orientações.
- muitos gostariam até de algumas receitas
- o ideário tem muita força na prática avaliativa da escola
- o currículo oculto, tradição pedagógica disseminada em costumes, rituais, discursos,
- formas de organização, que determinam mais a prática do que os infindáveis discursos teóricos já feitos.

Para haver mudança é preciso:

Compromisso com uma causa, que pede:
- reflexão,
- elaboração teórica
- disposição afetiva, o querer.
- Contribuir para uma práxis transformadora – Interiorizar a mudança.
- È preciso mudanças na prática do professor.
- Qualquer inovação, antes de existir na realidade, configura-se na imaginação do sujeito. (Interiorizar a mudança).
- O acompanhamento das mudanças da avaliação em escolas e redes de ensino deve ter como princípios:
- Vale mais a mudança de intenção do que a dos métodos.
- A mudança da avaliação (conteúdo, forma, relações) sem a mudança na intencionalidade não tem levado a alterações mais substanciais
- A mudança na intencionalidade da avaliação, num primeiro momento, tem possibilitado avanços significativos do trabalho.
A mudança na intencionalidade, levará à Intervenção na realidade a fim de transformá-la.

“O professor não pode desistir do aluno, porque segundo Perrenoud, todos os alunos aprendem alguma coisa, uns mais, outros menos, mais todos estão sempre aprendendo.”

Para mudar sua proposta de trabalho, o professor precisa saber:

- O que o aluno precisa aprender (para definir o que ensinar).
- Como o aluno conhece (para saber como ensinar).
- O que está ensinando é relevante?
- Em que medida está se ensinando de forma adequada.
- Responder à pergunta – O que vale a pena ensinar?

Hoje, não realizar uma aprendizagem significativa ,indica a reprodução do sistema de alienação da organização social, na medida em que colabora para a formação de sujeitos passivos, acríticos, (aula / avaliação de perguntas e respostas prontas).

Mas, afinal, o que colocar no lugar da pressão da nota?
Duas perspectivas fundamentais:
- o sentido para o estudo, para o trabalho pedagógico e a forma adequada de trabalho em sala de aula.
- poder de o professor estar centrado na proposta pedagógica e não mais na nota.
- o resgate da significação do estudo e dos conteúdos,
- a busca de uma metodologia participativa em sala, para que não se precise da nota para controlar os alunos,
- ganhar o aluno pela proposta pedagógica e não pela muleta das ameaças,
- através de novas atividades, professores e alunos redescobrirem o gosto pelo conhecimento que vem da compreensão, do entendimento, da percepção do aumento da capacidade de intervir no mundo.

Uma queixa recorrente entre os educadores diz respeito a carga horária das disciplinas.

Muitas vezes ouve-se a pergunta:
Como posso conhecer melhor, os alunos, se pouco convivo com eles?
O que se espera é uma adequação da carga horária à proposta de ensino – para quem não sabe o que quer, solicitar um aumento de aulas semanais sugere mais oportunismo corporativo do que zelo pedagógico.

O individualismo está muito enraizado. È preciso, trabalhar no coletivo.

– É importante a participação do professor no processo de mudança na sua condição de sujeito (não de objeto), caminhando de uma prática imitativa (cultura da reprovação) ou reativa (mera aprovação) à práxis transformadora (ensino de qualidade democrática para todos).

Referência
Vasconcelos, Celso. Planejamento – Avaliação da aprendizagem: Práxis da mudança (2003).