terça-feira, 20 de novembro de 2012

ORGANIZADORES TEXTUAIS


Tipos de argumento usados em gêneros argumentativos:

a) argumento de autoridade: a conclusão se sustenta pela citação de uma fonte confiável, que pode ser um especialista no assunto ou dados de instituições de pesquisa;
De acordo com Fulano de Tal.....
Segundo dados publicados na Revista Tal, ano Y, p 10.

b) argumento de princípio: a justificativa é legítima, faz apelo a princípios, o que torna a conclusão quase que incontestável;

c) argumento por causa: a(s) justificativa(s) e a conclusão têm uma reversibilidade plausível;

d) argumento por exemplificação: a justificativa remete a exemplos comparáveis ao que se pretende defender.


Lista de possíveis conectivos


Sugiro que seja confeccionado um cartaz com a tabela abaixo. Ela poderá ser apresentada na íntegra ou parcialmente, em doses homeopáticas.


A proposta é que o aluno seja convidado a inserir em sua refacção textual os conectivos abaixo. É preciso que, antes, haja uma reflexão a respeito.

SIGNIFICADO
CONECTIVOS LINGUÍSTICOS
Prioridade, relevância
Em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, antes de qualquer coisa, primeiramente, acima de tudo, precipitadamente, principalmente, sobretudo
Tempo (freqüência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade
Então, enfim, logo, logo depois, imediatamente, logo após, a princípio, pouco antes, pouco depois, anteriormente, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, hoje, frequentemente, constantemente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, simultaneamente, nesse ínterim, nesse meio tempo, enquanto, quando, antes que, logo que, sempre que, desde que, cada vez que, apenas
Semelhança, comparação, conformidade
Igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, similarmente, semelhantemente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tanto quanto, assim como, bem como, como se
Condição, hipótese
Se, caso, eventualmente
Adição, continuação
Além disso, (a) demais, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado, (também as conjunções aditivas: e, nem, não, só, mas, também)
Dúvidas
Talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que
Certeza, ênfase
De certo, por certo, certamente, individualmente, inquestionavelmente, surpreendentemente
Surpresa, imprevisto
Inesperadamente, inospinadamente, de repente, de súbito, imprevistamente, surpreendente
Ilustração, esclarecimento
Por exemplo, isto é, quer dizer, em outras palavras, ou por outra, a saber
Propósito, intenção, finalidade
Com o fim de, a fim de, com o propósito de
Lugar, proximidade, distância
Perto de,  próximo a / de,  junto com, dentro, fora, mais adiante, além, acolá, lá, aí
Resumo, recapitulação, conclusão
Em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, dessa forma, dessa maneira
Causa, conseqüência
Por conseqüência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, porque, pois, portanto, pois que, já que, uma vez que, visto que, como (=porque),  logo
Contraste, oposição, restrição
Pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, entretanto, embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, por mais que, por menos que
































































 ...  ¤°.¸¸..´¯`»Katty Rasga

sábado, 17 de novembro de 2012

O LIVRO

"Um livro deve ser o machado que quebra o mar gelado em 

nós."

- Franz Kafka

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

As mulheres de Chico

Já se tornou lugar comum afirmar que, quando se trata de psicologia da alma feminina, só Machado de Assis é páreo para Chico Buarque de  Hollanda.
É vastíssimo o elenco das mulheres de Chico mas, aqui, vamos nos concentrar em algumas delas, escolhidas pelo afeto e pela poesia.
A primeira mulher de Chico que o Brasil conhece é a dona de casa complacente de “ Com açúcar e com afeto”(“fiz seu doce predileto/pra você parar em casa, qual o quê!”), espécie de “Amélia rediviva” disposta a relevar todos os deslizes do seu homem para não perder seu amor.Mais ou menos aparentada dessa mulher passiva, é a próxima musa, Carolina,a contemplativa.Por
ela passava a rosa, a estrela, o barco, mas Carolina persistia trancada no seu mundo sem nada perceber.


E eis que nos aparece a primeira mulher de atitude. A que toma a iniciativa e abandona o homem, fazendo um estrago danado no seu coração e no seu mundo. A Rita(“levou os meus planos, meus pobres enganos/os meus vinte anos, o meu coração…”) é meio musa e anti-musa, porque nem passiva, nem contemplativa, é capaz de puxar o tapete do amado, tema e situação muito raros
numa MPB predominantemente machista de então.


A vida gira e o mundo roda.A partir do final da década de 60 e nos anos subseqüentes,o movimento feminista acelera o seu ritmo mundo afora propondo não apenas mudanças nas relações sociais e nas discrepantes oportunidades entre os gêneros;sugeria uma nova sensibilidade feminina e um outro código de ética afetivo entre parceiros que comungam sonhos e pesadelos.Já não cabe aqui o estereótipo da mulher sofredora quando a relação acaba.Da mulher condenada a um vale de lágrimas de pois de perder seu homem. E Chico responde a tudo isso com a inesquecível personagem de “ Olhos nos olhos”: “Olhos nos olhos/quero ver o que você faz/ao sentir que sem você/eu passo bem demais”.

E nessa esteira da mulher liberada, sem as amarras de séculos e séculos de submissão machista, de uma mulher que constrói uma nova persona social, conhecemos a figura feminina que já não tem recatos nem pudores de confessar, em público, “ a pegada” sexual do seu homem e os caminhos cruzados de erotismo e poesia: “O meu amor/tem um jeito manso que é só seu…/ desfruta do meu corpo/como se meu corpo fosse sua casa, ai!”.

Ufa! O universo feminino de Chico só cabe numa enciclopédia, ou só o Google dá conta.Entretanto, nessa homenagem especial à mulher, que aqui fazemos ,vamos , ainda, e por fim, recorrer a Chico.Para ele, a mulher, qualquer mulher,mas nessa canção nominada Januária é aquela que tem o poder supremo capaz de fazer a natureza curvar-se à sua presença.Diante da qual, “ até o mar faz maré cheia/pra chegar mais perto dela”.

Mulheres, o poder é vosso! Parabéns pelo 8 de Março e por todos os dias.

EDUCAÇÃO 3.0

Estadão  Educação -

Artigo: A Educação 3.0 - 'Educação não evoluiu para acompanhar as necessidades do mundo ao seu redor'

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PORVIR 

Educação 3.0: sala de aula X ambiente de trabalho 

A educação não evoluiu para acompanhar as necessidades do mundo ao seu redor. Os empregos de hoje em dia demandam pessoas que possam trabalhar em pequenos grupos para resolverem problemas, utilizando ferramentas digitais, preparados para realizar muitas tarefas diferentes durante o dia, sem uma supervisão próxima e com um vasto círculo de conexões.






OLHA O SARESP AÍ GENTE!!!!


sábado, 10 de novembro de 2012

ARQUIVOS DIGITAIS - ROXANE ROJO


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VI SIGET ROJO Simpósio 6
by Roxane Rojo on 27 November 2012

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Linguagens, interações e aprendizagens: por uma prática docente reflexiva

Roxane Rojo
21 nov 2012


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LIVRO DIGITAL DIGITAL INTERATIVO
Roxane Rojo
4º Hipertexto, Recife, 15/11/12


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SIMPÓSIO SOBRE O LIVRO DIDÁTICO
TEXTOS SELECIONADOS


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LINGUÍSTICA APLICADA E PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NA CONTEMPORANEIDADE

Maria Marta Furlanetto - Coordenadora | UFSC | UNISUL
Roxane Rojo | UNICAMP
Rosângela Hammes Rodrigues | UFSC

Esse Cara sou EU


Eu vou mostra para vocês uma analise psicológica detalhada feita por Juliana De Paula que de inicio parece engraçada, mais é um fato critico e até filosófico. Vejamos.

Esse Cara Sou Eu - Roberto Carlos

´´O cara que pensa em você toda hora
Que conta os segundos se você demora
Que está todo o tempo querendo te ver
Porque já não sabe ficar sem você``
E no meio da noite te chama
Pra dizer que te ama
Esse cara sou eu
[Obcecado, Grudento, com fortes indícios
de ciúmes doentio e ansiedade crônica]
O cara que pega você pelo braço
[Forte Necessidade de demonstrar
Dominação através da força bruta]
Esbarra em quem for que interrompa seus passos
[ Inseguro, Demonstra possessividade,
instiga disputa territorial pela pessoa ]
Está do seu lado pro que der e vier
O herói esperado por toda mulher

Por você ele encara o perigo
Seu melhor amigo
Esse cara sou eu
[ tem a ´´sindrome de super herói``
por achar a mulher incapaz,
se posiciona como ´´seu salvador``
o que garante a dependência e dominação]
O cara que ama você do seu jeito
Que depois do amor você se deita em seu peito
Te acaricia os cabelos, te fala de amor
Te fala outras coisas, te causa calor

De manhã você acorda feliz
Num sorriso que diz
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu

Eu sou o cara certo pra você
Que te faz feliz e que te adora
Que enxuga seu pranto quando você chora
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu

O cara que sempre te espera sorrindo
Que abre a porta do carro quando você vem vindo
Te beija na boca, te abraça feliz
[Neste ponto, ´´O Cara`` esta agindo
Como o típico ´´Don Juan``, deixando
A mulher sexualmente satisfeita.
Procura reforçar sua propriedade
no relacionamento, Obviamente
que isso acontece no começo até
que ele acho outro alvo de conquista]
Apaixonado te olha e te diz
Que sentiu sua falta e reclama
Ele te ama
[ mais uma vez o sentimento de obsessão.
Diz que sente falta e ao mesmo tempo reclama
Pela falta de sua disponibilidade constante]
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu
Esse cara sou eu.
[ Dificuldade de Auto-afirmação.
Repetidas vezes ele tem que afirmar
Para os outros e para si próprio que
Ele é o cara]

CONCLUSÃO: Perfil de um cara passional, obsessivo, extremamente ciumento, com problemas de auto-afirmação e grande tendência a violência. FUJA DO CARA.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Cadernos de apoio e aprendizagem

P R O G R A M A S :   L E R   E   E S C R E V E R   /   O R I E N T A Ç Õ E S   C U R R I C U L A R E S


3º ANO
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO




AVALIAÇÃO

Hoffmann (2001): 

"Se o aluno é considerado um receptor passivo dos conteúdos que o docente sistematiza, suas falhas, seus argumentos incompletos e inconsistentes não são considerados senão algo indesejável e digno de um dado de reprovação. Contrariamente, se introduzimos a problemática do erro numa perspectiva dialógica e construtivista, então o erro é fecundo e positivo, um elemento fundamental à produção de conhecimento pelo ser humano. A opção epistemológica está em corrigir ou refletir sobre a tarefa do aluno. Corrigir para ver se aprendeu reflete o paradigma positivista da avaliação. Refletir a respeito da produção de conhecimento do aluno para encaminhá-lo à superação, ao enriquecimento do saber significa desenvolver uma ação avaliativa mediadora."


Hoffmann (2003, p.46): 


"[…]cada passo do aluno precisa ser observado em seu sentido próprio: de mobilização, de processo, de formulação de conceitos." 


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO/SEE

Orientar as equipes das DE's e das escolas para a ação que visa apoiar professores e gestores da escola para que possam responder rapidamente às necessidades dos alunos, por meio de intervenções organizadas em processos de recuperação contínua e/ou paralela.
João Palma Secretário adjunto da SEESP Regina Resek, Ass. De currículo e avaliação – CENP Angelica Fontoura Ass. De currículo e avaliação – CENP

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Avaliação da aprendizagem - Cipriano Luckesi


Na prática cotidiana da sala de aula, a avaliação é um grande desafio para os educadores. 

Este é um convite não só ao estudo do tema, como também à transformação de nossas condutas, no sentido de aprendermos a nos servir da avaliação como uma aliada na busca da qualidade e eficiência em nossas atividades educativas escolares.







 
Título: Avaliação da aprendizagem; visão geral
Entrevista concedida ao Jornalista Paulo Camargo, São Paulo, publicado no caderno do Colégio Uirapuru, Sorocaba, estado de São Paulo, por ocasião da Conferência: Avaliação da Aprendizagem na Escola, Colégio Uirapuru, Sorocaba, SP, 8 de outubro de 2005. 
Autor: Cipriano Carlos Luckesi
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Título: Avaliação da Aprendizagem na Escola e a Questão
das Representações Sociais

Eccos Revista Científica, vol. 4, fac. 02, Universidade Nova de Julho, São Paulo, pág. 79 a 88. Eccos revista científica, São Paulo, v. 4, n. 2, p. 79-88, 2002.Autor: Cipriano Carlos Luckesi
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Título: Entrevista à Revista Nova Escola sobre Avaliaçãp da Aprendizagem, publicada em 2001.Autor: Cipriano Carlos Luckesi
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Profª MONICA GARDELLI FRANCO falando sobe avaliação.