ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS 2014



Orientação de Estudos é uma disciplina que integra as atividades complementares da matriz curricular e que tem como principal característica o desenvolvimento de técnicas e estratégias que orientem e apoiem os alunos em suas práticas de estudo.
Para além da perspectiva geral já apresentada, a Orientação de Estudos parte do pressuposto de que aprender a estudar é condição primordial para a superação de defasagens de aprendizagem, o desenvolvimento da autonomia e a formação de jovens protagonistas. 
A Orientação de Estudos também está diretamente relacionada à excelência acadêmica, pois favorece a construção do conhecimento pelo aluno, estimulando o desenvolvimento do Protagonismo Juvenil e dos Quatro Pilares da Educação (aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser).

JUSTIFICATIVA
Desenvolver o hábito de estudo, socializar técnicas de estudo, acompanhar a agenda do grupo, monitorar o desenvolvimento individual das Mega-Habilidades( 1)
• Confiança
• Motivação
• Esforço
• Responsabilidade
• Iniciativa
• Perseverança
• Altruísmo
• Sentir Comum
• Solução de Problemas


O desorganizado




2014 - 1º ENSINO MÉDIO "B"
Agenda:
2 aulas na segunda-feira
2 aulas na sexta-feira

Diretrizes para a Orientação de Estudos

Isso é trabalhar com Orientação de Estudos:
  • Trabalhar com atividades estruturadas e programadas pelo professor responsável pela turma de OE;
  • Manter planejamento de trabalho com as turmas/alunos;
  • Dialogar com os demais professores da unidade para compreender os avanços e as dificuldades dos alunos;
  • Conhecer as agendas de trabalho dos professores da escola (tarefas dadas e prospectadas);
  • Conhecer a agenda de trabalho dos alunos;
  • Transitar entre diversas possibilidades de trabalho simultâneas na mesma sala de aula;
  • Orientar estudos além da sua disciplina;
  • Manter uma rotina de trocas que permitam avaliar o progresso ou eventuais manutenções de dificuldades dos alunos.
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CADA UM ENTENDENDO O "SEU CADA UM"

Os autores definem apenas duas dimensões de estilos cognitivos:

Holista (wholist) – Analítico (analytic): Esta dimensão mostra a tendência individual para organizar informações em partes ou como um todo.

Verbal (Verbal) - Imagético  (Imagery): Esta dimensão mostra a tendência individual para representar informações enquanto pensam, verbalmente ou por meio de imagens mentais.

Os professores Richard M. Felder e Linda K. Silverman (1999) desenvolveram um instrumento “on-line”, o ILS - Index of Learning Styles Questionnaire. O modelo de Felder (2002) divide os aprendizes em quatro dimensões:   

Ativo - Reflexivo: Os ativos tendem a reter e compreender informações mais eficientemente discutindo, aplicando conceitos e/ou explicando para outras pessoas. Gostam de trabalhar em grupos . Os reflexivos precisam de um tempo para sozinhos pensar sobre as informações recebidas. Preferem os trabalhos individuais.

Racional - Intuitivo:  Os racionais gostam de aprender fatos. São mais detalhistas, memorizam fatos com facilidade, saem-se bem em trabalhos práticos (laboratório, por exemplo). Tendem a ser mais práticos e cuidadosos do que os intuitivos. Os intuitivos preferem descobrir possibilidades e relações. Sentem-se mais confortáveis em lidar com novos conceitos, abstrações e fórmulas matemáticas. São mais rápidos no trabalho e mais inovadores.

Visual - Verbal:  Os visuais lembram mais do que viram – figuras, diagramas, fluxogramas, filmes e demonstrações. Os verbais tiram maior proveito das palavras – explicações orais ou escritas. 

Seqüencial-Global: Os sequenciais preferem caminhos lógicos, aprendem melhor os conteúdos apresentados de forma linear e encadeada.  Os globais lidam aleatoriamente  com conteúdos, compreendendo-os por “insights”. Depois  que montam a visão geral, têm dificuldade de explicar o caminho que utilizaram para chegar nela.

Atualmente, Valente e Cavellucci (2003) propõem que as pessoas possuem um conjunto de preferências que determinam uma abordagem individual para aprender, o qual denominam preferências de aprendizagem. Porém, afirmam que as preferências manifestas podem mudar em diferentes situações de aprendizagem, de acordo com o conteúdo e a experiência do aprendiz. Não acreditam que as mesmas  acompanhem o aprendiz ao longo de toda a sua vida, como uma marca definitiva, conforme afirmam Riding e Rayner (1998).  Essas preferências podem ir mudando, na medida em que as pessoas desenvolvem habilidades e estratégias para lidar com diferentes situações de aprendizagem na escola e na vida. Quanto mais estratégias o aprendiz tiver desenvolvido, maior será sua chance de lidar com as diferentes formas de apresentação das informações e com a organização das situações de aprendizagem vivenciadas por ele.

Felder, R. (2002). Home Page. Learning Styles. Disponível em: http://www2.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/RMF.html
Felder e Soloman, B. A. (1999). Index of Learning Styles (ILS). Disponível em: www2.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/ILSpage.html.
Valente e Cavellucci (2003). Preferências de aprendizagem: promovendo mais aprendizagem na sala de aula. No prelo.
Vigotsky, L.S. (1987). Pensamento e Linguagem. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda.
____________ (1988). Formação Social da Mente. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora Ltda.


PLANO DAS AULAS

Aulas

Objetivos de Aprendizado

Conceitos Trabalhados

Responsabilidade Pessoal

Reconhecer a necessidade e importância da aquisição de hábitos e rotinas de estudo.


·  Compromisso com a agenda.
·  Relação entre estudos e desenvolvimento do cidadão.

Organização Pessoal


Identificar os hábitos essenciais para a criação de uma rotina de estudos.

·  Diferença entre intensidade e qualidade de estudo.
·  Reconhecimento dos elementos essenciais no estudo.
·  Desenvolvimento de bons hábitos para estudar.



Organização Material

Apropriar-se da capacidade de se organizar para estudar.

·  Organização do tempo.
·  Prioridades no estudo.
·  Seleção de materiais.
·  Planejamento de um esquema semanal de estudos.
·  Organização da agenda de atividades escolares.


Técnicas de estudo
Compreender e aplicar técnicas de estudo na rotina diária.
·  Técnicas de Análise.
·  Técnicas de Síntese.
·  Manejo da informação.


Técnicas de análise



Compreender e aplicar técnicas de análise na rotina diária.


·  Leitura
·  Compreensão
·  Retenção
·  Maus hábitos da leitura
·  Dicas para desenvolver bons hábitos de leitura
·  Anotações
·  Sublinhado


Técnicas de Síntese

 




Compreender e aplicar técnicas de síntese na rotina diária.


·  Esquema
·  Resumo
·  Quadro Sinótico
·  Mapas Conceituais
·  Definição
·  Diretrizes
·  Como construir um Mapa conceitual

Técnicas de  pesquisa...........    

 


Compreender e aplicar técnicas de pesquisa na rotina diária


·  Definição
·  Diretrizes




OBJETIVOS 
-Reconhecer a importância da aquisição de hábitos e rotinas de estudo;-Identificar e reconhecer os fatores fundamentais para o ato de estudar;-Compreender a diferença entre qualidade e intensidade de estudo;-Apropriar-se da capacidade de organização para estudar;-Compreender e aplicar técnicas de estudo na rotina diária;-Consolidar hábitos e rotinas de estudo;-Desenvolver uma postura protagonista em relação à própria aprendizagem;-Desenvolver e/ou aprimorar as habilidades de autoavaliação.
Fonte: BARRETO, Thereza Paes. Como devo estudar? Apostila de estudo orientado.
Ensino Fundamental. Governo do Estado de São Paulo/ICE.


CONTEÚDO
  • Compromisso com a agenda.
  • Diferença entre intensidade e qualidade de estudo.
  • Reconhecimento dos elementos essenciais no estudo.
  • Desenvolvimento de bons hábitos para estudar.Relação entre estudos e desenvolvimento do cidadã
  • Organização do tempo.
  • Prioridades no estudo.
  • Seleção de materiais.
  • Planejamento de um esquema semanal de estudos.
  • Organização da agenda de atividades escolares. 
  • Técnicas de Análise.
  • Técnicas de Síntese.
  • Manejo da informação.Técnicas: de anotações à margem, sublinhado, resumo, esquema, quadro sinótico, mapa conceitual


Realização das tarefas, trabalhos, pesquisas, exercícios, replicabilidade.



SEMANA 02_____________________________________________________________
LER PARA QUE?

As finalidades da leitura podem ser muitas, ligadas a ordens bastante variadas de razões.
Podem-se destacar como objetivos recorrentes da leitura:

- ler para divertimento e entretenimento (por exemplo, a leitura de revistas, história em quadrinhos, jornais, literatura etc.);
- ler para se informar sobre acontecimentos relevantes (por exemplo, a leitura de revistas,
jornais, textos de divulgação científica etc.);
- ler para ter uma experiência estética, para fruição, comumente experimentada na leitura
literária (por exemplo, romances, contos, poemas etc.);
- ler para entender como funciona ou para conhecer as instruções e os modos de uso de algo que se busca compreender (como ocorre na leitura de manuais de instrução, receitas médicas, receitas culinárias, regras de jogo etc.);
- ler para conhecer as “regras” (por exemplo, na leitura de estatutos, regimentos, legislações etc.);
- ler para orientar-se (por exemplo, na consulta a um guia de ruas ou um mapa);
- ler para conhecer/aprofundar-se num determinado tema (como ocorre na leitura de artigos
científicos, monografias, dissertações, teses etc.).


SEMANA 3_____________________________________________________________
Antecipando conteúdos e propriedades do texto: o levantamento de hipóteses

Quando se está diante de um determinado texto, faz sentido perguntar por mais dois objetivos específicos:
- Com que objetivo esse texto foi escrito?
- Qual o objetivo da leitura desse texto: por que eu estou lendo esse texto ou por que meu
professor ou o livro didático propôs a leitura dele? 

Atividade 1 – Desvendando títulos
a) qual seria um possível objetivo do autor do texto;
b) a qual gênero poderiam pertencer os textos (notícia, artigo de opinião, carta de leitor etc.);
c) onde poderiam ter sido publicados;
d) possíveis conteúdos que os textos contêm.
TÍTULO
OBJETIVO
GÊNERO
Local de publicação
POSSÍVEIS CONTEÚDOS
1 Horário de verão termina neste sábado


2. O horário de verão


3. O engodo do horário de verão


4. A desigualdade no Brasil


5. Simulando as fases da lua


6. Transformações do mundo do trabalho


7. Probabilidade


8. Unidades de medidas não padronizadas




Suporte da publicação
A)  Jornal, livro ou material didático.

B)  Jornal – sessão Brasil/país [retirado do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Ciências do 8º ano, Volume 2, p. 23. Originalmente publicado no site do Ministério de Minas e Energia (MME), sessão de notícias em 14 fev  2008].

C)  Jornal, livro ou material didático [retirado do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Ciências do 8o ano, Volume 2, p. 37].

D)  Jornal, livro ou material didático.

E)  Livro ou material didático [retirado do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Matemática, 7o ano, Volume 2, p. 20].

 F)  Jornal, livro ou material didático [retirado do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Sociologia, 2a série, Volume 2, p. 20].

G)  Livro ou material didático [retirado do Caderno do Aluno de apoio ao Currículo do Estado de São Paulo (São Paulo faz escola) de Matemática, 6o ano, Volume 1, p. 77].









 





AGENDAS 


SEMANA 04_____________________________________________________
Atuando durante e depois da leitura – gêneros e procedimentos de apoio à compreensão: grifos, palavras-chave, sínteses, marginálias,esquemas e resumos 
Para entender o que se lê e o que se ouve: grifando e tomando nota para destacar
o essencial
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Observação de exemplo didático


ELEGER INFORMAÇÕES PARA GRIFAR

Identificação do assunto
Foi identificado, no título o trecho que evidencia o tema tratado pelo texto. Na hora de grifar, termos acessórios como o adjetivo "pequena", podem ser deixados de lado, pois não interferem na compreensão. Conceitos repetidos e exemplos também não são essenciais.

Trechos longos
Marcar parágrafos inteiros dificulta a recuperação dos dados na hora de estudar.
Caso fizéssemos um texto com base no que foi lido, que informações seriam essenciais? Faça um rol de palavras. Volte ao texto original e encontre os termos levantados. 

Palavras isoladas
A palavra "antes" foi marcada de forma isolada na frase. Às vezes, são selecionados termos que parecem não fazer sentido sozinhos. 
Como a construção sintática nem sempre é linear, qual a relação entre as partes grifadas? Se a ligação não for evidente, faça anotações laterais para explicá-la. 

Falta de Critério
Nem todos os parágrafos apresentam informações que precisam ser ressaltadas, assim como o primeiro deste texto, que não traz dados relevantes sobre o tema.Antes de sair sublinhando, é importante ler o material todo para ter uma noção geral do assunto.

Omissão de dados relevantes
O que você considerou essencial sobre o tema? Anote.
Você percebeu que no exemplo, o aluno, ignorou informações importantes? Qual?
Veja se todos os dados importantes aparecem em suas anotações e marque dados que não haviam selecionado anteriormente.

Informações descontextualizadas
Pode-se marcar dados soltos somente porque são difíceis de entender ou lembrar. Faça anotações para contextualizar ou explicar o termo.




REPLICABILIDADE: Monitores de FÍSICA
17.02
14.02
14.02
 REPLICABILIDADE: Monitores de GEOGRAFIA - 24.02










INCORPARAÇÃO DA PRÁTICA DE SUBLINHAR


PRÁTICAS DE LEITURA
09.06














SEMANA 05_____________________________________________________
Atividade 2 – Destacando informações em função dos objetivos

Situação 1: imagine que você queira definir o que é black bloc e se depara com o texto a seguir.

O que você grifaria para ajudar na formulação de uma definição?



2.a) A partir das informações grifadas no texto, formule uma definição de black bloc utilizando, no máximo, 24 palavras.
2.b) Agora tente reduzir a definição, utilizando, no máximo, 16 palavras.


Situação 2: imagine que você está estudando sobre a desigualdade social no Brasil e tem de analisar se essa desigualdade é natural ou social. Para isso, primeiro você tem de entender a diferença entre estes dois conceitos: desigualdade natural ou social. 
Grife no texto as partes que o ajudariam a diferenciar esses conceitos e a definir qual é o tipo de desigualdade que caracteriza o Brasil.



Desigualdade natural e desigualdade social
Em 1753, a Academia de Dijon, na França, lançou um concurso no qual os interessados deveriam discorrer sobre a seguinte questão: Qual é a origem da desigualdade entre os homens? É autorizada pela lei natural? Jean--Jacques Rousseau já havia vencido anteriormente um concurso semelhante, proposto pela mesma academia, sobre o tema “Se o progresso das ciências e das artes contribuiu para corromper ou apurar os costumes”. Ele resolveu, então, participar de novo, escrevendo seu Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens.
Vejamos como, nesse texto, o autor explica o surgimento da desigualdade social.
Rousseau iniciou distinguindo dois tipos de desigualdade: uma instituída pela natureza e outra produzida pelos homens. Deixemos, porém, que o próprio autor, em sua obra, explique mais claramente a diferença entre elas: “Concebo na espécie humana duas espécies de desigualdade: uma, que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza, e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito, ou da alma; a outra, que se pode chamar de desigualdade moral ou política, porque depende de uma espécie de convenção, e que é estabelecida ou, pelo menos, autorizada pelo consentimento dos homens. Esta consiste nos diferentes privilégios de que gozam alguns com prejuízo dos outros, como ser mais ricos, mais honrados, mais poderosos do que os outros, ou mesmo fazerem-se obedecer por eles.” Diz Rousseau: “Não se pode perguntar qual é a fonte da desigualdade natural, porque a resposta se encontraria enunciada na simples definição da palavra”1 2: ela decorre da natureza. Por isso, o autor dedicou-se a investigar
as origens da desigualdade que ele chamou de “moral ou política”, isto é, da desigualdade social, procurando compreender o processo pelo qual ela foi gradualmente instituída pelos homens, desde os tempos mais remotos, até chegar ao estado em que se encontrava à época em que ele vivia (Europa do século XVIII).
11 ROUSSEAU, J. J. Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens. p. 12. Disponível em:
.
Acesso em: 2 dez. 2014. Tradução Célia Gambini.



SEMANA 06_____________________________________________________
TOMAR NOTAS

Quando se assiste a uma aula expositiva, uma apresentação, uma videoaula ou algo semelhante, pode-se pensar que tomar nota corresponderia à ação de grifar. Que tal experimentar?


O que é Fazer anotações das informações consideradas importantes durante uma aula, palestra ou apresentação oral para retomar posteriormente o conteúdo ouvido e visto. 

Como trabalhar Assim como o leitor formula hipóteses quando lê, o ouvinte presta atenção, antecipa o que será dito e busca respostas para os problemas. Para isso, porém, é imprescindível saber algo sobre o assunto ou que ele esteja vinculado a conteúdos já vistos em sala. Garanta esse conhecimento anterior na hora de ensinar a tomar notas. 

Você pode servir de modelo: em apresentações de alunos ou seminários em grupo, faça anotações e compartilhe com a sala. Ressalte que as notas são de uso pessoal e não seguem um formato rígido, mas elas deverão ser úteis para que o autor possa reconstruir a informação mais tarde, na hora de estudar. Incentivar crianças e jovens a trocar as notas, debater sobre os dados considerados importantes e revisá-las permite que elas tenham registros mais completos. 

A rapidez ao anotar faz parte do procedimento, por isso apresente abreviações que você usa para ser mais ágil na escrita e mecanismos para destacar conceitos. Mostre exemplos diferentes de notas - em tópicos, com frases inteiras, esquemas e desenhos. 

Organização da informação
O subtítulo organiza e classifica as notas em categorias. Assim é mais fácil resgatar o conteúdo depois. Também ajuda a relembrar a ordem seguida pelo professor (ou palestrante) em seu discurso.


Observações pessoais
Ao fazer as notas, você aprende a registrar as próprias impressões, relacionando as informações que ouve com o que vê.

Informações secundárias 
É preciso saber selecionar os dados que merecem registro.
Preste atenção na ênfase dada pelo professor/orador e em expressões como "um fator decisivo" e "concluímos que", que dão uma dica do que é importante e descartando dados que não são essenciais para a compreensão do tema.

Atenção ao tema e objetivo
No texto-exemplo, Informações diversas foram registradas. Isso pode indicar que o aluno não sabia qual o objetivo da visita.
Caso a intenção seja aprofundar um conteúdo específico, o ideal é que se atente às informações relevantes sobre o tema.
Anote qual o  propósito da explanação/da aula.

Dados incorretos ou faltando 
No texto a informação de que há 1.020 espécies aparece tanto para animais como para aves, o que pode ser um erro. A omissão de dados importantes pode acontecer quando o tema é complexo. Para recuperar o conteúdo e fazer as correções necessárias, compartilhe as notas com os colegas.

Técnicas de registro
Foram usadas diferentes técnicas de registro, como frases completas, tópicos e desenhos. O domínio de mecanismos de organização de texto ajuda na compreensão depois.
Compartilhe com os colegas suas anotações o critério usado na escolha das diferentes técnicas. Assim outros também podem se apropriar delas.



Situação 1: imagine que você tenha de apresentar propostas para o problema da mobilidade urbana em São Paulo. Tendo esse objetivo em vista, o que você anotaria do vídeo 
Saídas para a mobilidade urbana? Disponível em: Disponível em: Acesso em: 2 dez. 2014.

Situação 2: Você resolveu que vai fazer um vídeo em sua casa. Para isso, nada melhor do que assistir a um tutorial sobre como fazer um vídeo.  

Disponível em: . Acesso em: 2 dez. 2014.

Anote o que você precisa fazer ou saber para produzir um vídeo. Além de anotar o item em si, procure registrar algo de relevante sobre o que vai ajudar na hora de produzir o vídeo, por exemplo: “Iluminação (item) – pode-se usar a luz do sol ou de alguma luminária de casa”.



PESQUISA COM O USO DOS NETBOOKS - 24.07




  




Uso do celular em sala de aula para pesquisa e registro.



USO DE SUBLINHAR INCORPORADO





Descrição
Estrutura
Utilidade
Tipos
Esquema
Compila e ordena logicamente as idéias.
Ordenação hierarquizada.
Esqueleto, estrutura.
Quando se domina um tema, serve como visão rápida de repasse e ajuda a compreender a estrutura do tema.
De desenvolvimento.
De barras.
De chaves.
De flechas.
Mapa conceitual
Expressão gráfica das conexões significativas das idéias.
Relação lógica e significativa das idéias.
Estudo criativo, racional. Desenvolvimento intelectual.
Simples.
Complexos.
Resumo
Extrai as idéias como visão global, narração.
Texto globalizador, sem detalhes, explicando as idéias fundamentais.
Assegura o conhecimento da essência da idéia geral.

Indicativo.
Informativo.

Quadro Sinótico
Visão global de idéias inter-relacionadas.
Relação e interdependência de idéias.
Classifica e ordena as idéias.
Quadro de dupla entrada.

Monitoria de Química


Monitoria de GEOGRAFIA



Uso dos esquema e grifo como estratégia de estudo.

SEMANA 07_____________________________________________________

Para entender o que se lê: identificando as palavras-chave e construindo sínteses

Atividade 3 – Identificando palavras-chave e elaborando sínteses

1) Imagine que você está pesquisando dados para a elaboração de um texto sobre alimentação e obesidade. Em uma revista de divulgação científica, você encontra uma reportagem intitulada “O lugar certo para a gordura” e precisa decidir se ela pode ser útil aos seus propósitos. Leia o parágrafo em destaque após o título para tomar essa decisão.

O lugar certo da gordura 
De repente, temos de afrouxar um pouco o cinto, reparamos que a calça prende no quadril e lamentamos que aquela camisa tão querida não abotoa mais. O excesso de gordura não precisa disparar um alerta vermelho, mas o amarelo de atenção deve ser acionado. Nessa de reparar o que está acontecendo com o corpo, alguém pode
perguntar: – Será que existe um lugar certo para a gordura? A resposta é sim! Embora o nosso corpo acumule gordura em diferentes lugares, em alguns deles, ela pode trazer mais prejuízos ao nosso organismo do que em outros. É hora de respirar fundo, encolher a barriga, porque o assunto é sério!
Lunara da Silva Freitas. Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 233, abril de 2012, p. 13.


2) É provável que você tenha decidido que a reportagem em questão pode ser útil à sua pesquisa, na medida em que ela tratará do excesso de gordura e da localização – mais ou menos saudável – dessa gordura. Considerando que, na sequência, a reportagem organiza-se em três subtítulos: “De olho na pança”, “Pera ou maçã?” e “Combatendo gordurinhas”, em qual desses tópicos você procuraria informações sobre o “lugar certo para a gordura”? Por quê? Agora, leia apenas as palavras- chave do primeiro tópico e veja se você fez uma escolha acertada.

De olho na pança
Sabe aquela barriga redonda, grande e firme que algumas pessoas têm? Pois é exatamente com essa gordura, que parece mais consistente, que devemos ter mais cuidado. Ela aumenta muito a chance de uma pessoa ter doenças do coração e sofrer com pressão alta, entre outros problemas de saúde. Sabe por quê? Porque esse tipo de gordura abdominal pode indicar que há gordura se acumulando também em órgãos vitais, como o coração.
Lunara da Silva Freitas. Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 233, abril de 2012, p. 14-15.

3) Você já sabe onde a gordura é mais perigosa, mas será que há um “lugar certo” para ela?

Pensando nisso e nos formatos diferentes das frutas pera e maçã, sobre o que você imagina que tratará o tópico “Pera ou maçã”? Registre sua hipótese de leitura e sublinhe as palavras-chave que permitem uma visualização rápida do assunto desse tópico.

Pera ou maçã?
Os homens são maioria entre as pessoas que apresentam a tal gordura mais firme acumulada na barriga. Popularmente costuma-se dizer que este é o formato de corpo maçã. Para os cientistas, esta é a chamada forma androide de depósito de gordura.
A outra forma é a ginecoide, mais comum nas mulheres. Neste caso, a gordura armazenada fica um pouco abaixo da cintura, distribuída na área dos quadris, fazendo o corpo parecer uma pera.
A diferença entre esses dois tipos é que a gordura acumulada no corpo em formato de pera funciona como uma reserva para reprodução e fica em cima do músculo, ou seja, embaixo da pele. Isso diminui a possibilidade de a gordura seguir para os órgãos vitais e o risco de ter problemas de saúde mais sérios entre as peras, ou melhor, as mulheres.
Lunara da Silva Freitas. Revista Ciência Hoje das Crianças, n. 233, abril de 2012, p. 13.

4) Baseando-se nas palavras-chave grifadas dos dois tópicos, escreva um parágrafo sintetizando qual o “lugar certo” para a gordura e por quê.

Sintetizar X Resumir

Para entender o que se lê: fazendo anotações à medida que lê

Além de o texto estar grifado, as anotações à margem podem auxiliar nesse resgate de informações na medida em que funcionam como uma espécie de “guia de leitura”. O leitor pode, em suas marginálias, anotar:

- o assunto principal do parágrafo, por exemplo: origem do movimento “black bloc”, perigos da gordura abdominal etc.;

- a “parte” do texto contida no parágrafo, por exemplo: introdução, objetivos, argumento principal, exemplo, depoimento de especialista etc.;
- suas apreciações sobre o parágrafo ou parte, por exemplo: concordo; usar como argumento ou discordo; não entendi etc.

Atividade 4 – Elaboração de marginálias: as margens também “falam”

1) Suponha que você esteja buscando elementos para um estudo mais aprofundado sobre a relação entre alimentação e obesidade e, para isso, lerá um artigo da revista Carta Fundamental, cujo título é “A gente não quer só comida”, escrito pela historiadora Mary del Priore. Leia-o uma primeira vez para conhecê-lo e, uma segunda vez, grifando-o. Para grifá-lo, tenha em mente seu objetivo de selecionar dados para um estudo sobre a relação entre alimentação e obesidade.


TEXTO:  A GENTE NÃO QUER SER SÓ COMIDA de Mary del Priore

2) Sua tarefa, agora, é a de retomar os trechos e as palavras-chave grifados e, em cada parágrafo, elaborar uma anotação que permita a identificação de seu assunto e de suas principais informações.


Para entender o que se lê: o esquema e o resumo

Monitoria de química



Uma das formas mais eficientes de fazer um resumo é a elaboração prévia de um esquema.

ESQUEMATIZAR
O que é 
Representar graficamente um tema. A organização do esquema reflete uma síntese, com seus principais conceitos e a relação entre eles.

Como trabalhar 
Esquemas devem ser sucintos e coerentes. 

A construção do esquema começa por reconhecer o conceito central do conteúdo (texto, vídeo, aula etc). 
Ele será a palavra-chave e deve aparecer em destaque. 
Depois eleja informações específicas relacionadas a ele: estabeleça um número limite (entre dez e 15 palavras) para facilitar. 
Identificar a relação entre os conceitos e deles com a palavra central. 
É preciso separar as ideias gerais das específicas, criando uma hierarquia (característica de um tipo de esquema, o mapa conceitual - exemplificado abaixo).

Socializar os esquemas.
 Não há fórmula certa: quando os conceitos principais não são previamente acordados, cada um elege informações diferentes como fundamentais. 
Compartilhe com os colegas o conteúdo  com base em seus esquemas para  confirmar a compreensão do assunto.

EXEMPLOS
MAPA CONCEITUAL
Consultoria Evelyse Lemos
Ilustração: Fabrícia Batista. 
Fonte: Artigo Learning with concept map: an analysis of a teaching experience on thetopic of reptiles with 15-year-old students at a secondary school, apresentado na International Conference

on Concept Mapping 2008

Ideia principal 
Sempre devem ficar claros quais os itens contextualmente mais importantes e quais os secundários. 
"Como saber, olhando para o esquema, qual é o assunto principal?" 
Tanto a posição dos termos como as setas podem ser usadas para indicar relações. 

Construir um mapa conceitual  (combinar disciplina) trazer para a próxima aula.
Explique o tema por meio do mapa conceitual construído. Reconhecer se os elementos no esquema são suficientes para essa explanação.

Falta de informação 
No mapa acima não foram inseridas características dos répteis, como tipo de pele e ambiente em que vivem. 
Para que perceba  falhas no seu mapa, você pode comparar sua produção com a de um colega, assim identifica termos que o outro pode ter levantado. 
"O que mais foi visto sobre o assunto?"
"Por que isso ficou de fora de seu esquema?".

Organização confusa  
No texto acima, por serem da mesma natureza (répteis), os animais poderiam estar listados na horizontal e ligados por uma linha, onde apareceria a palavra "exemplo" (a ligação entre os conceitos) uma única vez. 
"O que os animais listados têm em comum?" 
"Como mostrar essa relação?".

Relação inadequada 
Reflita sobre as relações num primeiro momento sem apontar os equívocos. 
Explique o que une esses conceitos e, se não conseguir, retome o conteúdo. 
Um novo local para o termo no esquema?
Sua eliminação ou substituição?

Palavras de ligação  
Palavras acima das setas e linhas explicam a ligação entre os termos. 
Caso elas não apareçam no esquema, vale perguntar: "Qual a relação entre os conceitos ligados?" "Por que estão unidos na vertical (na horizontal/transversal)?".

Destaque inadequado  
Colocado em uma caixinha, o verbo parece uma informação relevante. 
Os conceitos destacados devem ser de conteúdo. 
O que "são" representa. Ele merece tanta evidência ou é apenas uma classificação da palavra a seguir? Esse entendimento evita que frases inteiras sejam escritas dentro de caixinhas.

Atividade 5 – Sumarizando e articulando ideias: o resumo

1) A esta altura de seu percurso como leitor, você já aprendeu muitos procedimentos que o ajudam a ler. Sabe que é importante estabelecer um objetivo para sua leitura, bem como fazer perguntas para o texto que lerá e respondê-las à medida que o lê. Também já sabe identificar palavras-chave, grifar, elaborar marginálias e fazer um esquema do texto. Você está pronto, então, para elaborar um resumo. Apesar de se tratar de um texto em que as “ideias” (informações, tese, argumentos, exemplos etc.) não são suas, o resumo exige certo grau de autoria, na medida em que é você quem decidirá o que vai incluir, o que vai deixar de fora e como vai relacionar as informações selecionadas.
Então, use o que você aprendeu até agora e, baseando-se no esquema que foi apresentado, faça um resumo do artigo “A gente não quer só comida”, empregando, no máximo, 250 palavras.






RESUMIR

O que é Procedimento de leitura para organizar informações e facilitar a compreensão do conteúdo, elegendo os aspectos mais relevantes. Permite articular os comportamentos leitores e escritores em situação de estudo. 

Como trabalhar Os desafios são: ler, entender, selecionar e organizar os dados por escrito. Como não deixa de ser um gênero textual, deve obedecer a regras de sintaxe e manter a coesão entre as frases. 

Segundo a pesquisadora Delia Lerner, o processo de resumir implica lançar mão de algumas estratégias, dentre elas, a supressão, a generalização e a construção. Na hora de eleger as informações importantes, o foco deve ser as que são essenciais para a compreensão do texto como um todo. Uma dica é dispensar exemplos ou outros dados secundários, usados apenas para validar as afirmações do autor. 

Como o novo texto produzido deve ser uma versão enxuta do original, a generalização ajuda a agrupar conceitos semelhantes. Já a construção reorganiza o conteúdo por meio da elaboração de uma ideia central. Ao analisar a produção dos alunos e identificar os procedimentos usados por eles, o professor consegue avaliar se houve a compreensão do assunto e fazer as intervenções necessárias.

2) Agora que você elaborou seu resumo, compare sua produção com o resumo que seu professor vai projetar e observe:

a. A escolha das informações retidas no resumo foi semelhante ou bastante diferente?
b. Você avalia que o resumo apresentado reconstrói as relações entre as principais ideias do texto original e sustenta a conclusão apresentada? E em seu resumo, como você avalia essa reconstrução?
c. Você observou que no modelo apresentado muitos trechos correspondem fielmente a trechos do texto original? Você também usou esse expediente em seu resumo?
d. Você poderia eliminar mais informações de seu resumo que, agora, julga desnecessárias ou, ao contrário, avalia que precisa incluir outras informações? Se julgar necessário, faça uma segunda versão de seu resumo.






Para se posicionar em relação ao que lê: a paráfrase e a resenha

Atividade 6 – Discussão sobre as paráfrases

1) Além de resumir um texto, há outro procedimento bastante importante que você precisa conhecer: parafrasear. E para dar início a este novo aprendizado, que tal “matar dois coelhos com uma única cajadada”? Para entender como, compare os trechos a seguir.

Texto 1
Na paráfrase, frases e períodos podem ser simplificados, agregados ou transformados estilisticamente.
Palavras complexas podem ser substituídas por expressões mais simples e familiares ou pode ocorrer o contrário, dependendo do objetivo da paráfrase. As informações têm de ser fiéis às ideias do texto original, sem acréscimos, transformações conceituais ou reduções. A paráfrase, vale repetir, não é um resumo. Paráfrases malfeitas podem constituir mal-entendidos prejudiciais à comunicação e, se não houver uma citação clara do autor das ideias, podem ser consideradas plágio. 
(GARCEZ, Lucília Helena do Carmo. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001, p. 58)

Texto 2
De acordo com Garcez, a paráfrase diferencia-se do resumo, porque nela as palavras, as frases e os períodos são reelaborados, podendo ser simplificados, agrupados ou reordenados. Apesar disso, deve-se ser fiel ao texto original, cujas ideias não podem ser ampliadas, reduzidas ou transformadas, e o autor deve sempre ser citado, para que a paráfrase não seja considerada um plágio.

2) Compare os dois trechos e responda:
a. As informações são as mesmas nos dois trechos lidos? Qual a diferença principal entre eles?
b. Qual deles é uma citação literal? E qual deles é uma paráfrase?

3) Provavelmente, neste momento, você tem trabalhos a fazer em algumas das disciplinas que está cursando e, para fazê-los, precisará elaborar textos em que terá de aliar suas ideias às de autores que você pesquisou e cujos textos leu. Confira se você entendeu o que é uma paráfrase: no próximo texto que escrever, procure parafrasear as ideias dos autores que leu, a fim de elaborar seu trabalho.

Atividade 7 – Resenha (introdução)

1) Para começar o trabalho com resenhas, acesse o link php?id_filme=4545>. Acesso em: 2 dez. 2014. 
Leia a resenha sobre o filme Planeta dos macacos: o confronto, sequência de Planeta dos macacos: a origem, procurando identificar os trechos descritivos e aqueles apreciativos, ou seja, em que há uma avaliação.

2) Pergunte-se se você assistiria a esse filme depois de ler a resenha e por quê.

RESENHAR

Imagine que você queira definir o que é Lei Maria da Penha.

O que você grifaria para ajudar na formulação de uma definição?

TEMA 1
Panfleto 

TEMA 2
Dengue, Chicungunha, Zika


Resenha

AGENDA


Atividade  de Geografia - vídeo


RELATO - ALEXANDRE


  • Rever a organização e o modo como está aproveitando o tempo de estudo, em cada disciplina observando  sempre suas atitudes e mantendo aquelas que contribuem para a maior produtividade.
  • Seguir as orientações quanto às leituras e realização das atividades,  em cada uma das disciplinas;
  • Acompanhar o cronograma das atividades, realizando-as dentro do prazo estipulado, para facilitar a sua organização, de modo a se obter melhor aproveitamento do conteúdo. Não é recomendável deixar para a última hora. Imprevistos acontecem!
  • Determinar um tempo mínimo para o estudo diário, conforme o próprio ritmo, para a realização das leituras e atividades.
  • Tirar as dúvidas de questões técnicas ou administrativas com o professor


TEMA 3
Atividade 10 – Teste Sua Interpretação de Gráficos
https://www.infoenem.com.br/teste-sua-interpretacao-de-graficos-para-o-enem/


Articulando o verbal e o não verbal: linhas do tempo e infográficos
Atividade 11 – Linhas do tempo e infográficos
Situação 1: - Observe as duas linhas do tempo indicadas a seguir, que retratam a ditadura militar no Brasil nos anos 1960 e 1970.
http://www.une.org.br/descomemoracaodogolpe/#/step-1
http://www.bbc.com/portuguese/videos_e_fotos/2014/03/140321_timeline_golpe_fl.shtml
1) Qual a diferença que se pode notar entre elas no que diz respeito ao recorte dos fatos escolhidos? Qual pode ser a razão dessa diferença?
2) Você diria que as duas linhas do tempo contam os fatos de forma neutra, favorecem a perspectiva dos militares ou dos militantes de esquerda, contrários ao regime militar? Para cada linha do tempo, mencione três aspectos/elementos que poderiam ser tomados como evidências que sustentem sua afirmação. Para isso, não considere somente o que está escrito, mas também as imagens, os
vídeos e áudios.

1a linha do tempo: linha do tempo da descomemoração dos 50 anos do golpe militar no Brasil
http://www.une.org.br/descomemoracaodogolpe/#/step-26

01/04/1964 – “[...] A grande evidência dessa escolha [de que a ditadura escolhera os jovens como inimigo a combater] está na primeira ação organizada desse grupo, logo assim que roubou o poder, naquela fatídica noite entre o dia 31 de março e primeiro de abril: o incêndio e fuzilamento da UNE, na Praia do Flamengo [...] A grande imprensa, à luz da época, apoiou as atrocidades da ditadura militar.”
UNE. Disponível em: .Acesso em: 4 dez. 2014.
13/06/1964 –Ditadura mostra sua cara
02/06/1965 – Invasão ao Crusp
25/01/1967
CONSELHO DE SEGURANÇA NACIONAL ESCANCARA A DITADURA MILITAR
Criado o Conselho de Segurança Nacional, núcleo real da ditadura militar. O CSN passou a ser órgão máximo de assessoramento ao presidente da República na aplicação da política de segurança e foi responsável pela aprovação do Ato Institucional 5, conhecido como o mais nefasto entre os AI, pois permitiu a cassação de mandatos, censura à imprensa e supressão de direitos políticos.
UNE. Disponível em: . Acesso em: 2 dez. 2014.
16/04/1968
INÍCIO DAS GREVES EM CONTAGEM
Começa uma das maiores greves sindicalistas em Contagem, em MG, que paralisa quase sete mil operários metalúrgicos. A reivindicação era de aumento imediato de 25% nos salários, mas os patrões limitavam-se a oferecer apenas 10% que, ainda por cima, seria descontado na data-base. Foram tentativas fracassadas de intimidação e contenção do movimento. A persistência dos trabalhadores provocou uma violenta reação do governo. A polícia militar ocupou as ruas de Contagem reprimindo qualquer tentativa de assembleias e aglomerações operárias. Os patrões aproveitaram para convocar os trabalhadores nas suas próprias casas, sob a ameaça de demissão sumária e por justa causa. Mesmo nesta tensão os operários resistiram ainda alguns dias. Tal demonstração de força e coragem incentivou organizações que se opunham à ditadura, alimentando o sonho de liberdade e justiça social.
UNE. Disponível em: . Acesso em: 2 dez. 2014.

2a linha do tempo: a trajetória da ditadura em fatos, imagens e sons

1968 - O ano da virada
Em 1968 intensifica-se a luta do movimento estudantil contra o regime militar. Em março, o estudante Edson Luiz é morto em confronto entre estudantes e policiais no Rio.
A morte deu ânimo aos protestos. Em 26 de junho, houve a Passeata dos 100 Mil, no Rio. O governo proíbe as manifestações de rua.
Em 13 de dezembro, o presidente Artur da Costa e Silva decreta o Ato Institucional Número 5. O AI-5 confere poderes extraordinários ao presidente, suspende garantias constitucionais e aumenta a perseguição aos opositores do regime.

Áudio: Costa e Silva anuncia o AI-5. BBC Brasil. Disponível em: Acesso em: 2 dez. 2014.
Censura
Após o golpe, as lideranças políticas, sindicais e estudantis foram aniquiladas por cassações, demissões, prisões, torturas e desaparecimentos.
A censura dos militares forçava a criação de linguagens alternativas na imprensa, na música e nas artes.
Em dezembro de 1968, Gilberto Gil e Caetano Veloso são presos, ficando dois meses num quartel do Exército em Realengo, no Rio. Ao serem soltos, partem para um exílio voluntário em Londres.
Chico Buarque, que teve várias composições vetadas, parte para a Itália em 1969.
Áudio: o jornalista Ivan Lessa conta como o jornal O Pasquim driblava a censura.

BBC Brasil. Disponível em: .
Acesso em: 2 dez. 2014.

Milagre econômico
Em outubro de 1969 assume a presidência Emílio Garrastazu Médici, consolidando a estrutura da repressão. A luta armada é sufocada e centenas de militantes são presos, torturados e mortos. Muitos estão até hoje desaparecidos. Enquanto isso, o Brasil tinha um crescimento econômico em torno de 7% ao ano, financiado por dívidas contraídas no exterior. Foi um tempo de obras faraônicas, como a hidrelétrica de Itaipu, a rodovia Transamazônica e a ponte Rio-Niterói. O tri do Brasil na Copa de 1970 foi usado pelo governo militar numa campanha de marketing que ligava sua imagem às vitórias do futebol.

Áudio: trecho da música Pra frente Brasil.
BBC Brasil. Disponível em: .
Acesso em: 2 dez. 2014.

Diretas Já!
No final dos anos 70, a sociedade pressionava para que os militares deixassem o poder.
Em agosto de 1979, o presidente João Figueiredo assina a Lei da Anistia e os exilados políticos começam a voltar ao Brasil.
A campanha das Diretas Já! exigindo eleições diretas para presidente se espalha pelo país. Em janeiro de 1985, o Congresso elege Tancredo Neves como primeiro presidente civil em 20 anos.
Tancredo adoece e o vice José Sarney toma posse. Tancredo falece um mês depois. São criados novos partidos e instaura-se a Assembleia Constituinte. Uma nova Constituição é promulgada em 1988. Áudio: multidão comemora em frente ao Congresso a eleição de Tancredo.

BBC Brasil. Disponível em: .
Acesso em: 2 dez. 2014

Situação 2
1) Observe o infográfico a seguir que faz parte de uma campanha. Qual poderia ser o objetivo dessa campanha?
http://planetasustentavel.abril.com.br/infograficos/popup.shtml?file=/download/stand3-painel8-ocupacao-espaco.pdf

2) Após a leitura do infográfico, responda às questões:
- Qual é o assunto tratado? 
- Que meios de transporte são comparados? .
- Observando a quantidade de ônibus, bicicletas e carros colocados na imagem, qual ocupa
mais espaço para dar conta de 30 pessoas? Qual ocupa menos espaço? 
- Quais são as vantagens do uso do transporte coletivo?
- Sobre a bicicleta, uma de suas características é que ela “proporciona um ótimo exercício”.

Qual é o dado que a campanha usa para defender essa ideia?
- Você deve ter percebido que a campanha destaca ações que diminuem os problemas causados pelo uso excessivo de carros. Que ações podem minimizar esses problemas e por que minimizam?
- Você acha que a cidade do anúncio é uma cidade grande ou pequena? Justifique sua resposta.


3) Observe as cores utilizadas nos quadros de cada um dos três tipos de transporte e responda às questões a seguir.
- Assinale as palavras que vêm à sua cabeça quando você olha para a cor vermelha no quadro dos carros.
(  ) Paz.
(  ) Destruição.
( ) Respeito à natureza.
(  ) Perigo.
(  ) Alegria.
(  ) Nervosismo.

Qual pode ter sido a intenção da campanha ao escolher essa cor como fundo para ilustrar os carros? 

4) Por fim, registre discursivamente as informações veiculadas pelo infográfico. Você pode iniciar seu registro escrevendo algo como:
- Os diferentes tipos de transporte trazem impactos diferentes para a cidade.
- A vantagem do uso de ônibus é que...

Situação 3

1) Observe o infográfico a seguir.
Fonte: Os números da comida. Galileu, n. 229, ago. 2010, p. 16-17.

2) Após a leitura do infográfico, responda às questões a seguir.
- Que tipo de ação poderia ser mais eficaz para evitar o desperdício de comida no Brasil?
- Se não houvesse desperdício nenhum, o que ainda seria necessário para alimentar a população mundial?
- Por que o boneco do centro, abaixo do título “Vale-refeição”, está destacado pela cor vermelha?
- Que tipo de alimento é mais jogado fora do que comido?

3) Imagine que você tenha de fazer uma reportagem para um outro jornal usando informações veiculadas pelo infográfico, mas escrevendo-as em um texto corrido. Você pode iniciar sua reportagem escrevendo algo como:
- Mais da metade da comida produzida no Brasil não é aproveitada, é jogada no lixo. Do total que não é aproveitado, 50% é perdido...

Situação 4
1) Leia o infográfico da distribuição da energia elétrica em uma cidade.
Fonte: Como se distribui a energia elétrica numa cidade? Publicado na revista Mundo Estranho, edição 68, out. 2007, p. 60-61.

2) Após a leitura do infográfico, responda: por que se faz a tensão elétrica subir quando a energia passa pelo transformador da subestação de transmissão?
3) De acordo com o infográfico, é correto afirmar que:
( ) A energia advinda de derivados da cana-de-açúcar é a segunda origem mais importante no Brasil.
( ) Independentemente da potência dos eletrodomésticos, o consumo de energia será sempre o mesmo.
( ) Antes de chegar aos apagadores e às tomadas das casas, a energia passa por um relógio de luz que mede o consumo.
( ) O maior consumo de energia se dá na residência da população, visto que há mais de 41
milhões de habitantes só no Estado de São Paulo.




Exercite a redação de respostas. 
________________________________________________________________
Algumas dicas:
1. Não existe resposta completa. O que há é "autonomia sintática" na resposta. Por exemplo: para uma questão como esta:
O que pretende a personagem ao fazer o comentário inicial?
  • a resposta não precisa transcrever todo o enunciado, mas manter uma lógica sintática como:  Ela pretende que o vizinho lhe dirija a palavra com delicadeza.
  • de forma que você evite iniciar a resposta com a conjunção, construindo uma frase truncada sintaticamente, como:  Que o vizinho lhe dirija a palavra com delicadeza.
2. Evitar "O texto fala", "O texto mostra", "A célula sugere", "A tabela periódica diz" e outras formas de personificação.
3. Preferir a impessoalidade: "Pode-se afirmar que", "Segundo o texto", "De acordo com a tabela", "Na estrutura da célula percebemos" etc.
4. Distinguir TRANSCRIÇÃO de REESCRITA, sobretudo no que se refere ao uso das aspas. Elas só devem ser usadas na transcrição.
5. Atentar para intervenções da oralidade inadequada à linguagem científica, como o desnecessário sujeito pleonástico: "O autor, ele expõe".
6. Cuidado com duplos sentidos, ironias, figuratividades, referências incorretas a autores e textos etc.


REVER CÁLCULOS

O que é 
Resolver problemas, analisá-los, construir estratégias matemáticas, comunicá-las e confrontá-las com outras, identificar as questões e refletir sobre esses processos. Para isso, vocês devem ter consciência sobre o que ainda não foi compreendido.

Como trabalhar 
Dentre as áreas de ensino, a Matemática tem uma particularidade: ela se estuda lendo, escrevendo e, em grande parte, resolvendo cálculos. 

O que é importante anotar? Dessa forma, "o caderno pode ser um recurso que permite olhar para trás, voltar sobre o que foi feito para convertê-lo em fonte de consulta após várias aulas"(Ponce). 

Matemática - 7º ano

Interpretação de texto 
Entender o enunciado, percebendo o conteúdo matemático em jogo, é o primeiro passo para resolver uma questão. 
Identifiquem as características de um conjunto de problemas, reconhecendo as diferenças entre situações que parecem similares.

Retomar conteúdo 
O sistema de equação está correto, mas a soma errada de (+q) + (-q) mostra que o aluno não domina a adição de números negativos. 
Para revisar o assunto: consultar as anotações feitas no caderno;  prepare uma lista de problemas para discutir esse conteúdo. 
Nunca apagar seus cálculos, mesmo que incorretos. Isso o ajuda a identificar os pontos em que  tem dificuldade.

Análise do aprendizado 
Escreva uma conclusão para sintetizar os aprendizados das aulas. Socialize.

Socialização das estratégias 
É importante  compartilhar suas estratégias de resolução de problemas. 
Aqui, foram anotados dois deles: usando o cálculo mental e por meio do algoritmo.

Cálculo mental 
O aluno criou uma estratégia própria, adicionando a diferença entre os números ao total e dividindo por 2 para encontrar a quantidade maior.
Quais as vantagens e desvantagens de cada um dos procedimentos e com quais números funcionam?

Algoritmo 
Fórmulas dão agilidade aos cálculos, porém não basta memorizá-las. É preciso saber o que está por trás. Em grupos expliquem uns aos outros o procedimento matemático envolvido no problema.


ATIVIDADES
Então....... a recomendação para você se sair bem é simples: personalização! 

Tão importante quanto ouvir técnicas só de pessoas experientes é testar o que está sendo dito e ver se realmente funciona para você.




27 NOV 2014







ORGANIZAÇÃO DOS ARMÁRIOS



INDICAÇÃO PARA PESQUISAS
Biblioteca Nacional (Brasil) - o site é referência para todas as bibliotecas do país, com farta documentação e imagens digitalizadas, além de informações e serviços: www.bn.br 

Bibliotecas da Cidade de São Paulo - a cidade tem a maior rede de bibliotecas públicas do país, e uma visita ao site é imprescindível para conhecer suas coleções e serviços, com destaque para as obras e imagens digitalizadas da Biblioteca Mário de Andrade: www4.prefeitura.sp.gov.br/biblioteca/PaginaInicial.asp 

Bibliotecas virtuais do sistema MCT/CNPq/Ibict - grande referência na área de bibliotecas virtuais, é o site mais importante no Brasil de informação e comunicação sobre ciência e tecnologia: www.prossiga.br 

Biblioteca Central - localize os livros das bibliotecas da UFRGS e use os portais para bancos de teses e trabalhos das universidades: www.biblioteca.ufrgs.br 

Biblioteca Digital Andina - Bolívia, Colômbia, Equador e Peru estão representados: www.comunidadandina.org/bda 

 Biblioteca Digital de Obras Raras - livros completos digitalizados, como um de Lavoisier editado no século 19: www.obrasraras.usp.br 

Biblioteca do Senado Federal - sistema de busca nos 150 mil títulos da biblioteca: www.senado. gov.br/biblioteca 

Biblioteca Mário de Andrade - acervo, eventos e história da principal biblioteca de São Paulo: www.prefeitura.sp.gov.br/mariodeandrade Foto: Matutte 26 | 

Biblioteca Nacional de la República Argentina - biblioteca, mapoteca e fototeca: www.bibnal.edu.ar Bibliotheca Alexandrina – conheça a instituição criada à sombra da famosa biblioteca, que sumiu há mais de 1.600 anos: www.bibalex.org/website 

Educ.ar Biblioteca Digital – em espanhol, apresenta livros e revistas de “todas as disciplinas”: www.educ.ar/educar/superior/biblioteca_digital LabVirt – simulações digitais para ensino de Física e Química: www.labvirt.futuro.usp.br 

Internet Public Library – indica páginas em que se podem ler documentos sobre áreas específicas do conhecimento: www.ipl.org The Math Forum – textos que se propõem a auxiliar no ensino da matemática: mathforum.org/library 

Unesco Libraries Portal – informações sobre bibliotecas e projetos voltados para a preservação da memória: www.unesco.org/webworld/portal_bib Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro - especializada em literatura em língua portuguesa: www.bibvirt.futuro.usp.br 

História Net – site de história: www.historianet.com.br International Children’s Digital Library - pretende oferecer e-livros infantis em várias línguas: www.icdlbooks.org Google Earth – mapa digitalizado da Terra, possibilitando localizar e estudar cidades, rios e pontos do relevo, de diferentes altitudes. Conta com imagens atualizadas de satélites: http://earth.google.com 

Wikipedia – enciclopédia eletrônica gratuita na Internet: http://pt.wikipedia.org/ Biblioteca do MEC – livros e documentos: www.dominiopublico.gov.br

Revista Veja Escola -http://revistaescola.abril.com.br/

EDUCAÇÃO e Mudança. Apresentação em Power Point. Disponível em wallon.futuro.usp.br. Acesso em 6/11/2007.

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[]s.
Katty Rasga