quarta-feira, 17 de abril de 2024

 ESCOPO 2024

Escopo-sequência 1º e 2º bimestre - Atualizado 21_03_2024.xlsx

Práticas pedagógicas

Na busca por coerência entre a prática pedagógica e os processos avaliativos, algumas atividades pedagógicas que podem ser utilizadas:

-  elaboração de planos de aula alinhados com os objetivos de aprendizagem;

- a criação de instrumentos de avaliação que reflitam esses objetivos;

- a realização de feedback constante aos alunos;

- a reflexão sobre a prática docente para ajustes necessários. 

Essas estratégias podem contribuir para uma maior integração entre a prática pedagógica e a avaliação.

Para garantir a coerência entre a prática pedagógica e os processos avaliativos, algumas atividades pedagógicas que podem ser utilizadas:

- elaboração de projetos interdisciplinares;

- a realização de debates e discussões em sala de aula;

- a aplicação de estudos de caso;

- a utilização de avaliações formativas que permitem aos alunos refletir sobre seu próprio aprendizado e progresso. 

Essas atividades ajudam a integrar a avaliação de forma mais orgânica ao processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação dos estudantes possibilita o acompanhamento do processo de aprendizagem ao fornecer feedback sobre o desempenho individual de cada aluno. 

Através da avaliação, os professores podem identificar áreas de melhoria, entender as necessidades específicas de cada estudante e adaptar suas práticas pedagógicas para melhor atender às demandas de aprendizagem. 

Dessa forma, a avaliação se torna uma ferramenta essencial para monitorar e promover o desenvolvimento acadêmico dos alunos. 

A avaliação redireciona a prática pedagógica da escola ao fornecer insights sobre o desempenho dos alunos e o impacto das estratégias de ensino. Com base nos resultados da avaliação, os educadores podem identificar áreas de melhoria, ajustar o currículo, implementar novas abordagens de ensino e personalizar a aprendizagem para atender às necessidades individuais dos alunos. 

Dessa forma, a avaliação atua como um guia para aprimorar continuamente a prática pedagógica e promover um ambiente de aprendizagem mais eficaz e inclusivo.

As metodologias ativas de aprendizagem são abordagens pedagógicas que colocam o estudante no centro do processo de ensino-aprendizagem, estimulando a participação ativa, a autonomia e a construção do conhecimento.

 Diferentemente do modelo tradicional, as metodologias ativas envolvem atividades práticas, colaborativas e contextualizadas, visando a uma aprendizagem mais significativa e engajadora. 

quarta-feira, 27 de março de 2024

ENSINAR TEM CHEIRO DE OFICINA

 

Quando eu tinha cinco anos de idade, costumava ir à oficina de meu avô e explorar os mais intrigantes objetos. Ele era um sapateiro. Não daqueles que, heroicamente, vivem a custa de pequenos consertos em botas ou sapatos; ele os construía do couro bruto até a última pincelada de tinta preta. Eu sentia o cheiro do couro, da tinta, da cola e do pó. Com cinco anos de idade, a imagem de um homenzarrão de avental de couro e uma faca afiada na mão impunha muito respeito. Mostrava-me o couro cru sobre o balcão, os moldes, os cortes, as formas, as máquinas de lixar que ele próprio inventara e o processo de fabricação até o produto final sobre a prateleira. 

Mas não era essa imagem rude que me fascinava. Era seu jeito carinhoso de pegar-me no colo, abrir um jornal e explicar com uma paciência enorme o som de cada sílaba e o nome de cada letra. Não havia uma didática especializada, não havia nenhum método pedagógico específico, mas fui alfabetizado. Aprendi a ver o mundo inteiro através daquelas páginas enormes suspensas no ar por mãos calejadas, rudes, ásperas.

O que fez a diferença? Por que ainda hoje me lembro de sua voz, de suas correções e de seus elogios? Porque havia amor. As botas cano alto, os sapatos de salto ou o meu processo de alfabetização recebiam uma espécie de atenção que só existe naqueles que amam. Essa marca carrego ainda hoje. Lembro-me do carinho, da dedicação, das broncas e dos elogios. 

Hoje meu jeito de ensinar está impregnado pela memória de meu avô. Provoco meus alunos, aponto falhas, elogio seus progressos e acima de tudo, respeito-os. 

Quando leciono, provoco reflexões, assumo o argumento contrário e luto por ele até ser esmagado pela opinião bem fundamentada de meus alunos. Faço o contrário também. A síntese é construída por todos nós. 
Quando apresento um conhecimento já elaborado por um autor, vou trocando ideias com meus alunos para que esse conhecimento possa ser incorporado, ligado, relacionado aquilo que eles próprios já construíram, possibilitando-lhes a aprendizagem significativa como diz o educador David Ausubel.

A maiêutica socrática em que uma ideia se faz nascer e em seguida é lapidada por meio de diálogo argumentativo é o tom de minhas conversas com os alunos. 

Leciono em cursos de pós-graduação. Como trabalho final, os alunos precisam construir um texto. Escolhem o tema, a forma de desenvolver o artigo, as obras à serem pesquisadas, o problema a ser levantado e a hipótese a ser defendida ou negada. Esses alunos tem a possibilidade de criar, de serem autores. Em suas próprias vidas é isso que precisam constantemente fazer. Quando desistem desse projeto, tornam-se escravos da mídia, da sociedade capitalista, da ostentação dos bens materiais, da moda e do consumismo em detrimento dos valores humanos de solidariedade, amizade, tolerância e de luta por igualdade e justiça social. 

Entretanto, surgem alunos que não "aderem" ao processo. Preferem aulas expositivas nas quais tudo é sintetizado e explicado de forma que possam, passivamente, receber as informações e anotá-las pensado que suas anotações, uma vez memorizadas, podem ser transformadas em notas. Triste realidade.

 
Os alunos que aderem ao processo são diferentes. São autores de sua própria história, como diria Paulo Freire. Assim, o desafio de alcançar os alunos passivos torna-se maior. É preciso dizer "não importa a nota, o que você veio fazer aqui?" , "De que forma posso lhe ajudar?". Enfim, é preciso colocá-los no colo, abrir um jornal e carinhosamente ajudá-los a entender o mundo. Ajudá-los a perceber que não são as letras que importam, mas o que elas dizem. De vez em quando, uma bronca, uma provocação, uma pergunta para guardar. Outras vezes, é preciso mostrar o couro cru sobre o balcão e a bota de cano alto na prateleira, deixando que a imaginação preencha o espaço entre eles.

Meu avô faliu. A indústria de calçados aprendeu a fazer sapatos em série e a diminuir os preços. Ninguém mais queria suas botas e seus sapatos. Preferiam tênis ou sapatos que logo pudessem ser substituídos por outros mais modernos, "da moda". Entretanto, meu avô jamais foi um fracassado. Ele teve sucesso numa das maiores e mais significativas missões: educar.

 

MARCOS MEIER é mestre em Educação, psicólogo, escritor e palestrante.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

 Dentre os instrumentos  para verificar a aprendizagem das crianças, destaco: 

– Produção de texto: retomar os gêneros trabalhados em cada série nas diferentes modalidades organizativas. Assim, planejar uma situação em que os alunos produzirão um texto de determinado gênero e analisar os aspectos linguísticos e discursivos de cada um. 

– Leitura e interpretação de textos: organizar práticas de leitura para identificar quais habilidades os alunos dominam e quais ainda precisam desenvolver. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

CHAPEUZINHO E PÚBLICO ALVO

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