BOLETIM 002/2012 - 14/fevereiro/2012
DE SJCAMPOS - OFICINA PEDAGÓGICA
Língua Portuguesa
--------------------------------------------------------------------- LER E ESCREVER: COMPROMISSO DE TODAS AS ÀREAS
ASSUNTO: Coisas que não podem faltar no Planejamento da disciplina de Língua Portuguesa
Caríssimos,
Ponto de partida:
1. Quem é o meu aluno?
2. O que ele já sabe?
Entre 27/fev a 02/mar você estará aplicando uma "Avaliação da aprendizagem em processo" (COMUNICADO CGEB/CIMA, de 08 de 02 de 2012 - Diário Oficial - seção poder Executivo I - de 09 de fev - quinta-feira de 2012, pág 24)
3. O que ele precisa aprender para atingir as expectativas da série?
=> preciso: ter em mãos o resultado da avaliação diagnóstica das turmas e as expectativas de aprendizagem de cada série.
4. Solicitei aos colegas os registros objetivos e sistematizados dos alunos dos anos anteriores?
Os registros são importantes para que você conheça o perfil de sua nova turma e tenha a oportunidade de discutir com os outros professores as estratégias de ensino que deram certo e as que não deram também. A troca de informações entre professores é fundamental para dar coerência à aprendizagem ao longo da escolaridade.
5.Informei –me sobre até onde meu colega conseguiu avançar no ano anterior para depois definir o que será abordado?
Somente depois de saber se os objetivos estabelecidos por seu colega foram cumpridos é possível se questionar sobre o que aconteceu em classe e identificar as conquistas da turma e os conteúdos que ainda precisam ser mais bem trabalhados.
Identifique o que os alunos já sabem e o que ainda precisam aprender para embasar o planejamento de projetos e atividades.
6. Faça uma sondagem para verificar o nível de alfabetização dos alunos. (Daqueles que você tiver dúvidas)
Seu professor Coordenador foi instruído a respeito em 2011 e poderá lhe ajudar. (Caso haja PC do Ciclo I será mais indicado a ajuda deste.) Este aluno deverá ser atendido pontualmente durante o ano todo. Encaminhe uma lista com o nome, com a idade e série dos alunos Não Alfabéticos para o seu Professor Coordenador.
Segundo a Resolução SE 2, de 12-1-2012 haverá mecanismos de apoio que subsidiarão o professor no trabalho em sala de aula: Professor Auxiliar na Recuperação Contínua e a possibilidade de montar uma turma para a Recuperação Intensiva. As classes finais do EF e EM contarão com até 3 professores auxiliares.
7. Se você tem em sala alunos com deficiência, peça orientação junto ao seu Professor Coordenador sobre os procedimentos para possíveis encaminhamentos
8. Converse com os professores do ano passado sobre as estratégias desenvolvidas com os alunos deficientes e peça os registros
Assim você poderá se preparar para cumprir os objetivos estabelecidos para você e para alcançar as metas estipuladas para a escola neste ano letivo.
Todo professor deve garantir a aprendizagem dos alunos, mesmo que eles estejam em condição de desvantagem. Por isso, é fundamental que sejam desenvolvidas adaptações dos recursos e dos materiais para os alunos deficientes. Para isso, é necessário personalizar as experiências e aproveitar o potencial que seus alunos têm para se desenvolver.
Lembrando que: Os conteúdos do currículo, assim como as práticas de ensino, devem ser selecionados em função da aquisição e desenvolvimento das competências e habilidades de uso da língua e da reflexão sobre esse uso, e não em função do domínio de conceitos e classificações como fins em si mesmos. Ensinamos linguagem, não para“descobrir” o verdadeiro significado das palavras ou dos textos, nem para conhecer estruturas abstratas e regras de gramática, mas para construir sentidos, sempre negociados e compartilhados, em nossas interações.
É importante ter em mente que o aluno já utiliza a língua portuguesa cotidianamente. Isso significa que ele já domina pelo menos uma das variedades dessa língua e que podemos e devemos partir de seus conhecimentos intuitivos de falante da língua. Cabe à escola levá-lo a expandir sua capacidade de uso, estimulando o desenvolvimento das habilidades de se comunicar em diferentes gêneros de discursos, sobretudo naqueles do domínio público, que exigem o uso do registro formal e da norma padrão. É preciso considerar que o domínio das variedades cultas é fundamental ao exercício crítico frente aos discursos da ciência, da política, da religião,etc.
2º Momento
5. Conheça o Projeto Político Pedagógico da escola e o calendário do ano letivo?
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico. Conhecer a direção que a escola pretende seguir é fundamental para que você possa levar propostas de ações concretas para o ano letivo. Preveja em seu calendário as ações em que irá participar e com quais séries.
6. Conheça os recursos que a escola possui, bem como suas regras de utilização
Quando você sabe exatamente quais são os materiais e os espaços disponíveis na escola, consegue planejar melhor suas aulas e prever em quais períodos vai precisar de determinado recurso. 7. Leve sugestões para o planejamento semestral/anual
É muito importante que você leve sugestões para a reunião com a coordenação porque planejar em equipe permite pensar mais sobre conteúdos, objetivos e procedimentos. Apesar de as decisões acabarem sendo mais demoradas, o debate é bem mais proveitoso. Além disso, a equipe assume a responsabilidade de cumprir os combinados e estar aberta a cobranças.
8. Procure saber o que seu coordenador espera de você e do seu trabalho?
Assim você poderá se preparar para cumprir os objetivos estabelecidos para você e para alcançar as metas estipuladas para a escola neste ano letivo.
3º momento:
9. Discuta as estratégias pedagógicas que deram certo e as que não deram
Só assim será possível saber quais delas devem ser mantidas e quais devem ser alteradas, tendo sempre como objetivo a aprendizagem dos alunos da melhor forma possível. Acompanhar as metas programadas para curto, médio e longo prazo ajuda a detectar os problemas de aprendizado e repensar os planos de ação.
4º momento:
10. Distribua todas as modalidades organizativas no decorrer do ano letivo
A organização das atividades em sequências e projetos permite que os alunos se relacionem com o objeto de ensino e avancem em seus conhecimentos. Além disso, eles compartilham dos propósitos estabelecidos por você. Ou seja, precisam saber o que será feito ao longo do tempo e por que farão isso. Assim, todos ficam cientes dos objetivos das atividades e do que se espera que aprendam com esse trabalho, o que dá muito mais sentido às atividades em classe.
SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS
Para Dolz e Schneuwly (2004) , as Seqüências Didáticas são instrumentos que podem guiar professores, propiciando intervenções sociais, ações recíprocas dos membros dos grupo e intervenções formalizadas nas instituições escolares, tão necessárias para a organização da aprendizagem em geral e para o progresso de apropriação de gêneros em particular. Esses autores comentam que a criação de uma Seqüência Didática deve permitir a transformação gradual das capacidades iniciais dos alunos para que estes dominem um gênero e que devem ser consideradas questões como as complexidades de tarefas, em função dos elementos que excedem as capacidades iniciais dos alunos.
Trabalho com gêneros textuais
Para ensinar os alunos a dominar um gênero de texto de forma gradual, passo a passo o professor deve organizar o ensino de língua portuguesa usando a seqüência didática para trabalhar o gênero textual escolhido, o professor explora diversos exemplares desse gênero, estuda suas características próprias e leva seus alunos a praticar diferentes aspectos de sua escrita antes de propor uma produção escrita final.
Esquema de SD
• Apresentar a proposta.
• Avaliar o conhecimento prévio dos alunos sobre o gênero.
• Apresentar o gênero escolhido, fazendo circular alguns de seus exemplares pela sala. Usar de "Estratégias de Leitura".
• Propor que os alunos escrevam um texto inicial do gênero, mesmo que imperfeito, para saber quais os aspectos desse gênero o professor precisa trabalhar mais.
• Ampliar o repertório do aluno, trazendo mais textos do gênero para a sala.
• Organizar e sistematizar o conhecimento sobre o gênero, com estudo detalhado de seus elementos, de sua situação de produção e da forma como esse gênero circula (num jornal ou num livro, por exemplo).
• Fazer uma produção escrita coletiva com a classe, tendo o professor como escriba, para que todos troquem conhecimentos e passem a dominar melhor o gênero estudado.
• Fazer uma produção escrita individual.
• Fazer a revisão e a reescrita da produção individual, melhorando-a.
• Circulação social da produção do aluno.
LEMBRANDO QUE: a aprendizagem se dá numa espiral, então que o aluno seja exposto a novos desafios nos gênero, apropriando - se de estratégias para a sua compreensão e uso em contextos sociais.
11.Selecione o material didático previsto para ser usado durante o semestre/ano
Um professor que sabe o que vai fazer chega à sala muito mais seguro e capaz de intervir para que os alunos aprendam.
Prever não quer dizer fechar alternativas, mas organizar melhor a prática, sempre e todo dia.
12. Preveja como serão as atividades e as avaliações?
O momento é voltado para a organização do trabalho didático, para a definição de quais conteúdos serão trabalhados, de quais estratégias pedagógicas serão empregadas e como serão as atividades e as avaliações. Uma parte desse trabalho pode ser feita em conjunto entre os professores e outra, mais detalhada, elaborada individualmente, de acordo com as características de cada turma.
13. Organize a sala de aula para receber os alunos
14. Liste os materiais disponíveis que poderão ser usados em suas aulas durante o semestre/ano letivo. Depois, planeje e preveja o uso de bibliotecas, salas de leituras e de vídeos.
Quando todos os professores decidem previamente o que vão fazer e quando, fica mais fácil organizar o uso dos espaços comuns e dos equipamentos e recursos disponíveis, como TV, aparelhos de som e DVD,etc.
15. Considere os novos espaços na hora de fazer o planejamento das aulas
5º MOMENTO
16. Mantenha REGISTRO dos trabalhos desenvolvidos com os alunos e dos encaminhamento dos alunos deficientes.
AGENDA
OLIMPÍADA E LÍNGUA PORTUGUESA - Toda escola deve prever em seu planejamento a participação na OLP
MARÇO - Inscrições (A ESCOLA É QUEM FAZ A INSCRIÇÃO) em 2012 no portal : www.escrevendoofuturo.org.br
Gêneros:
Artigo de opinião – (2º e 3º EM)
Crônica – (9º EF e 1º EM)
Memórias – (7º e 8º EF)
Poesia – (5º e 6º EF)
AGOSTO - SELEÇÃO DOS TEXTOS E ENVIO PARA A SECRETARIA MUNICIPAL
Para saber mais:
Planejamento - Revista Nova escola ,
CAPACIDADES DE LEITURA
bjks iluminadas
nosso carinho
Katty Rasga , Maria Cristina Riondet e Martia Isabel de Magalhães
PCOPs da Oficina Pedagógica __________________________________________________________________ "Educar é um ato de amor e para educar crianças é necessário, sobretudo, amá-las profundamente." de Paulo Freire __________________________________________________________________ Departamento de Línguas -Oficina Pedagógica DE São José dos Campos-SP 12. 3519 4230
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[]s.
Katty Rasga