sexta-feira, 21 de outubro de 2016

PROJETO CORRUPÇÃO COMO TEMA NA LITERATURA E NA NOSSA VIDA





DOIS DEDOS de GRACILIANO RAMOS
Destaca-se no papel de romancista da segunda fase do Modernismo (1930 – 1945).
O conto narra a história de um médico que pensa que a amizade que tinha na infância com o governador, poderá lhe garantir privilégios. Após uma crise de identidade, o personagem acaba por transformar, de forma mesquinha e pequena, a visita ao velho amigo em uma forma de também garantir seu quinhão. A pequenez de caráter do médico é contraposta à indiferença do governador - que responde com um "veremos" fugaz à sua proposta.

SEMINÁRIO DOS RATOS de LYGIA FAGUNDES TELLES
Cronologicamente, Lygia Fagundes Telles é associada à geração modernista de 1945.
O conto apresenta-se a alegoria quase surrealista do encontro entre o chefe de relações públicas e o secretário incumbido do bem-estar público de uma nação fictícia. O diálogo entre o burocrata e seu superior relata os preparativos para o encontro internacional que irá discutir a solução para o grave problema da proliferação de ratos. A narrativa sugere uma crítica à burocracia e ao favorecimento estatal, que hipocritamente finge discutir os problemas sociais existentes, sem jamais chegar a nenhuma solução que beneficie o povo.

TEORIA DO MEDALHÃO de MACHADO DE ASSIS
Principal representante do Realismo.
O conto narra a história de um pai que dá conselhos ao filho sobre como se sair bem na vida. Para ele, o filho deveria jamais tomar partido, sempre se dispor a agradar os amigos, buscar a publicidade de seus atos, tirar proveito das situações em benefício próprio, nunca ser irônico e preferir a "chalaça" (zombaria, insolência, troça). O texto pode ser lido como uma crítica cáustica à sociedade da época e - por que não? - pode servir como reflexão sobre práticas similares que ainda persistem na sociedade brasileira.


DESENVOLVIMENTO DO PROJETO CORRUPÇÃO

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[]s.
Katty Rasga