Hoje deixo o Núcleo Pedagógico onde trabalhei por oito anos ......... dói muiiiiiiito...... mas é o único caminho. Pensava que brigavam as ideias, mas não era assim ........
Aprendi o que tinha de aprender ...... e me doei na função. Valeu a pena? para mim valeu. Era uma mudança que vinha adiando.
Em 2004 fui convidada a ser o que nunca fui, e pude experienciar, experimentar, vivenciar na relação com PROFISSIONAIS, com os especialistas da Secretaria da Educação /SP, com os colegas PCNPs de todas as cidades do estado de São Paulo, com meus colegas professores de LP nos encontros, com meus pares da oficina, na preparação das orientações, ou na minha própria reflexão de ser professor coordenadora da oficina PEDAGÓGICA, e atuando: assim me constituindo, me transformando, recriando a mim mesma. Cada dia um leão, um desafio, uma oportunidade de aprendizado. Reaprendi a aprender.
Puxa! Foram 8 anos (ATP, PCOP, PCNP) de oficina PEDAGÓGICA. Foi muito bom!! Foi uma experiência e tanto: muitos cursos, muito estudo, muiiiittttooooo trabalho. Valeu!! E acho que todos deveriam ter essa oportunidade, de passar por essa experiência.
Entretanto, o núcleo pedagógico tomou outros rumos (fiquei na contra-mão!!): senti que estava na hora de mudar de tecla, tomar outra música, me dar outras oportunidades, investir em outros planos.
O que não quero é perder o contato, e espero que me acolham, e que possamos trocar figurinhas. E quero agradecer as orientações, o apoio, a amizade, a companhia, as oportunidades e, principalmente, agradecer a paciência que tiveram para comigo esse tempo todo.
Estou de Licença Prêmio até Dezembro: ano que vem estarei assumindo minhas turmas.
E acredito que tudo vale a pena, que também é ser, ser assim.......
Sucesso a todos!!!!
Katty Rasga
- Fernando Pessoa, 1913
- ABDICAÇÃO
E chama-me teu filho... eu sou um rei
que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mão viris e calmas entreguei;
E meu cetro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços
Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia.
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[]s.
Katty Rasga