Proposta para grupo
Sequência didática:
• apresentação do gênero relato de experiência vivida;
• interpretação de relatos de experiência vivida;
• confronto do relato de experiência vivida com ficção;
• exibição de vídeo;
•produção de um relato de experiência vivida/ficção (fase de preparação, produção e revisão).
• apresentação do gênero relato de experiência vivida;
• interpretação de relatos de experiência vivida;
• confronto do relato de experiência vivida com ficção;
• exibição de vídeo;
•produção de um relato de experiência vivida/ficção (fase de preparação, produção e revisão).
Caros alunos,
IMAGINEM-SE NESTA SITUAÇÃO:
um
dia, ao invés de encontrarem-se no ano de 2013, vocês (mantendo os conhecimentos
de que dispomos em nossa época) estarão em abril de 1500, participando de alguma
forma do seguinte episódio relatado por Pero Vaz de Caminha:
“Viu um deles
[índios] umas contas de rosário, brancas; acenou que lhas dessem, folgou muito
com elas, e lançou-as ao pescoço. Depois tirou-as e enrolou-as no braço e
acenava para a terra e então para as contas e para o colar do capitão, como que
dariam ouro por aquilo. Isto tomávamos nós assim por o desejarmos; mas se ele
queria dizer que levaria as contas e mais o colar, isto não queríamos nós
entender, porque não lho havíamos de dar.”
(Caminha, Pero Vaz
de. Carta a El Rey Dom Manuel.)
Redija uma narrativa
em 1ª pessoa. (singular ou plural)
Nessa narrativa, você (s) deverá (ão):
a) participar
necessariamente da ação;
b) fazer aparecer as
diferenças culturais entre as três partes: você, que veio do final do século
XXI, os índios e os portugueses da época do descobrimento.
Esperava-se que o aluno, considerando os conhecimentos de alguém do início do século XXI,
construa um narrador que participe de alguma forma do episódio narrado
por Caminha. Assim sendo, espera-se que sejam exploradas, de forma
relevante, as diferenças culturais entre portugueses, indígenas e alguém dos
dias de hoje, observáveis, por exemplo, em fatos como os seguintes:
● os portugueses
aliavam aos interesses econômicos um certo intuito religioso. Eram católicos e
pretendiam, ao conquistar a terra, cativar os nativos para sua religião. Daí a
presença dos elementos ligados à liturgia católica: a cruz, o rosário, etc.
● embora não
entendessem com que tipos de seres estavam lidando (até que ponto seriam
humanos?), os portugueses sempre viram nos índios seres menos dotados e
facilmente enganáveis;
● os portugueses não
concebiam seres sem malícia e sem noção de pecado e, por isso, espantavam se de
ver os índios nus, a viver sem nenhum constrangimento;
● ao defrontarem-se
com os brancos com suas vestes e embarcações vistosas, os índios acreditavam
que eles viessem de um mundo superior (dos deuses) e que, por isso, eles
detivessem poderes mágicos.
13/10/2013 04:14
Bruno Mazzeo é um repórter que 'testemunha' a chegada dos portugueses ao Brasil e 'entrevista'
personagens históricos, como Pero Vaz de Caminha, Pedro Álvares Cabral e o rei de Portugal.
REFERÊNCIA
Proposta de redação (UNICAMP - 1999) in http://www.comvest.unicamp.br/vest_anteriores/2000/download/ comentadas/CadernoQuestoes_fase1.pdf
Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirVocê é uma professora especial .
Vou compartilhar com os meus alunos.
Beijos
Célia Regina
Parabéns amiga !!!!!
ResponderExcluirVc e o mundo virtual nos oportuniza grandes práticas de aprendizagem.
Bjs