segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

As competências da Educação Básica e suas relações



Capacidade de EXPRESSÃO
Eixo cog­ni­tivo do Enem:
Do­minar a norma-pa­drão da Língua Por­tu­guesa e fazer uso das lin­gua­gens ma­te­má­tica, ar­tís­tica e ci­en­tí­fica.
Cur­rí­culo do Es­tado de São Paulo (p. 19):
A cons­ti­tuição das com­pe­tên­cias de lei­tura e es­crita é também o do­mínio das normas e dos có­digos que tornam as lin­gua­gens ins­tru­mentos efi­ci­entes de re­gistro e ex­pressão que podem ser com­par­ti­lhados. Ler e es­crever, hoje, são com­pe­tên­cias fun­da­men­tais para qual­quer dis­ci­plina ou pro­fissão. Ler, entre ou­tras coisas, é in­ter­pretar (atri­buir sen­tido ou sig­ni­fi­cado), e es­crever, igual­mente, é as­sumir uma au­toria in­di­vi­dual ou co­le­tiva (tornar-se res­pon­sável por uma ação e suas con­sequên­cias).


Capacidade de CONTEXTUALIZAÇÃO
Eixo cog­ni­tivo do Enem:
Se­le­ci­onar, or­ga­nizar, re­la­ci­onar, in­ter­pretar dados e in­for­ma­ções re­pre­sen­tados de di­fe­rentes formas, para tomar de­ci­sões e en­frentar si­tu­a­ções-pro­blema.
Cur­rí­culo do Es­tado de São Paulo (p.19):
Ler im­plica também – além de em­pregar o ra­ci­o­cínio hi­po­té­tico- de­du­tivo, que pos­si­bi­lita a com­pre­ensão de fenô­menos – an­te­cipar, de forma com­pro­me­tida, a ação para in­tervir no fenô­meno e re­solver os pro­blemas de­cor­rentes dele. Es­crever, por sua vez, sig­ni­fica do­minar os inú­meros for­matos que a so­lução do pro­blema com­porta.


Capacidade de ARGUMENTAÇÃO
Eixo cog­ni­tivo do Enem:
Re­la­ci­onar in­for­ma­ções, re­pre­sen­tadas em di­fe­rentes formas, e co­nhe­ci­mentos dis­po­ní­veis em si­tu­a­ções con­cretas, para cons­truir ar­gu­men­tação con­sis­tente.
Cur­rí­culo do Es­tado de São Paulo (p. 19):
A lei­tura, nesse caso, sin­te­tiza a ca­pa­ci­dade de es­cutar, supor, in­formar-se, re­la­ci­onar, com­parar etc. A es­crita per­mite do­minar os có­digos que ex­pressam a de­fesa ou a re­cons­trução de ar­gu­mentos – com li­ber­dade, mas ob­ser­vando re­gras e as­su­mindo res­pon­sa­bi­li­dades.


Capacidade de COMPREENSÃO 

Eixo cog­ni­tivo do Enem:
Cons­truir e aplicar con­ceitos das vá­rias áreas do co­nhe­ci­mento para a com­pre­ensão de fenô­menos na­tu­rais, de pro­cessos his­tó­rico-ge­o­grá­ficos, da pro­dução tec­no­ló­gica e das ma­ni­fes­ta­ções ar­tís­ticas.
Cur­rí­culo do Es­tado de São Paulo (p. 19):
É o de­sen­vol­vi­mento da lin­guagem que pos­si­bi­lita o ra­ci­o­cínio hi­po­té­tico-de­du­tivo, in­dis­pen­sável à com­pre­ensão de fenô­menos. Ler, nesse sen­tido, é um modo de com­pre­ender, isto é, de as­si­milar ex­pe­ri­ên­cias ou con­teúdos dis­ci­pli­nares (e modos de sua pro­dução); es­crever é ex­pressar sua cons­trução ou re­cons­trução com sen­tido, aluno por aluno.

Capacidade de IMAGINAÇÃO 

Trata-se de uma pro­po­sição do Pro­fessor Nilson J. Ma­chado. Re­fere-se à ca­pa­ci­dade de ex­trapolar ou abs­trair um de­ter­mi­nado con­texto e ima­ginar o que ainda não existe.
Se­gundo o autor, a ca­pa­ci­dade de criar, inovar, ir além, cons­truir al­ter­na­tivas pode ser de­sen­vol­vida em todas as dis­ci­plinas da Edu­cação Bá­sica. Nesse con­texto, a lei­tura, além de am­pliar co­nhe­ci­mentos sobre a re­a­li­dade, pode ser tra­ba­lhada pelo pro­fessor como um meio de es­ti­mular a cri­a­ti­vi­dade do aluno. Assim como, a es­crita pode ser apli­cada como uma “fer­ra­menta” para sis­te­ma­tizar e or­ga­nizar suas des­co­bertas.

Capacidade de MOBILIZAÇÃO

Eixo cog­ni­tivo do Enem:
Re­correr aos co­nhe­ci­mentos de­sen­vol­vidos na es­cola para ela­borar pro­postas de in­ter­venção so­li­dária na re­a­li­dade, res­pei­tando os va­lores hu­manos e con­si­de­rando a di­ver­si­dade so­ci­o­cul­tural.
Cur­rí­culo do Es­tado de São Paulo (p.19-20):
Ler, nesse caso, além de im­plicar o des­crever e o com­pre­ender, bem como o ar­gu­mentar a res­peito de um fenô­meno, re­quer a an­te­ci­pação de uma in­ter­venção sobre ele, com a to­mada de de­ci­sões a partir de uma es­cala de va­lores. Es­crever é for­mular um plano para essa in­ter­venção, for­mular hi­pó­teses sobre os meios mais efi­ci­entes para ga­rantir re­sul­tados a partir da es­cala de va­lores ado­tada. É no con­texto da re­a­li­zação de pro­jetos es­co­lares que os alunos aprendem a cri­ticar, res­peitar e propor pro­jetos va­li­osos para toda a so­ci­e­dade; por in­ter­médio deles, aprendem a ler e a es­crever as coisas do mundo atual, re­la­ci­o­nando ações lo­cais com a visão global, por meio de atu­ação so­li­dária.

Um comentário:

Grata pela sua participação.
[]s.
Katty Rasga